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Gestão Compartilhada

Confira a quarta parte dos vídeos sobre cultura em BM

É fácil encontrar grandes artistas da cidade que se desligaram de suas atividades no município e buscaram oportunidades em outros territórios

Indicados ao Prêmio OLHO VIVO  –  06/10/2012 20:23

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(Foto Ilustrativa)

Nesta reta final para decidir quem vai governar Barra Mansa nos próximos quatro anos, trazemos a quarta parte dos vídeos onde entrevistamos os principais candidatos à prefeitura.

A ideia de uma gestão compartilhada de espaços públicos para cultura não é nada nova nas grandes cidades e nas principais capitais de estados. As cidades do Sul Fluminense pouco sabem a respeito dessa prática. Em síntese, consiste em realizar editais de ocupação com o objetivo de transferir a responsabilidade da gestão, tanto da organização da programação quanto do controle dos recursos destinados à manutenção dos espaços. Por exemplo, um grupo que realiza a ocupação de um teatro do município do Rio de Janeiro deve ter como meta a realização de oficinas de capacitação em artes cênicas, música, dança e outras áreas com objetivo de montagens abertas ao público.

A Funarte detém a maior parte desses editais por possuir espaços sob sua responsabilidade. Os editais podem prever ocupação com espetáculos, oficinas, palestras, debates, seminários, toda e qualquer atividade que tenha o desenvolvimento, a produção, exibição e circulação de projetos artísticos e culturais. Como sabemos, a Fundação de Cultura de Barra Mansa não tem uma área específica para gestão dos espaços voltados para cultura, se não apenas coordenadores de áreas específicas. Mas essa é outra questão, a diferença entre gestor cultural e produtor cultural.

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(Fotos: Divulgação)

Espaço como o que estão construindo no Parque da Cidade de Barra Mansa,
a sala de espetáculos Tulhas do Café, deve e precisa sair das mãos da Fundação

Programação democrática

Um espaço como o que estão construindo no Parque da Cidade de Barra Mansa, a sala de espetáculos Tulhas do Café, é um desses espaços que devem e precisam sair das mãos da Fundação pelo simples motivo: a Fundação de Cultura não é competente para promover uma programação democrática de forma sustentável para os fazedores culturais do munícipio. Aquele espaço, os centros culturais Fazenda da Posse, Palácio Guapi, Estação das Artes, as salas de ensaio do Música nas Escolas, todos esses espaços podem e devem ter uma gestão compartilhada com organizações do terceiro setor, sem a finalidade de obtenção de lucro por parte de seus diretores, com foco na atuação artística e cultural. Claro que devem ser organizações competentes e de capacidade comprovada, e instituições como essas não faltam em nosso município.

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Espaços culturais podem e devem ter uma gestão
compartilhada com organizações do terceiro setor

Em resumo, a prefeitura paga a conta de água, luz e manutenção técnica do espaço e os grupos administram a verba destinada a pagamento de pessoal, contratação de programação vinda de fora, realização de produções próprias, entre outras atribuições que cada espaço exige. Agindo dessa forma, a prefeitura fomenta a manutenção dos grupos, oportunizando a permanência desses na cidade. É fácil encontrarmos grandes artistas de nossa cidade que se desligaram de suas atividades no município e buscaram oportunidades em outros territórios. Agindo assim, a Fundação de Cultura re-territorializa esse território tão desterritorializado promovendo o desenvolvimento de gente da nossa terra.

Indagamos os candidatos à Prefeitura de Barra Mansa Zé Renato e Inês Pandeló sobre o assunto. O candidato Jonas Marins não se disponibilizou a conversar com a nossa equipe. Acompanhe o vídeo abaixo!

Editais de Ocupação

Os dois últimos vídeos da série de entrevistas seguem abaixo! Os assuntos, claro, Arte e Cultura.

Leis

Gestão e Gestores

Por Rafael Crooz  –  rafaelcrooz@hotmail.com

1 Comentário

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  • Luluzinha

    A pão de ló deu entrevista da cadeia? rsrs