(Fotos: Divulgação)
Binho tinha acabado de voltar dos Estados Unidos, onde
morou por 1 ano, quando iniciou sua carreira no colunismo
Dois indicados disputaram o topo voto a voto na enquete de "melhor colunista da região". Fábio Soares fechou com 54,55% dos cliques. Em segundo lugar ficou José Marques, registrando 42,79% da preferência dos leitores do OLHO VIVO. Na terceira colocação aparece Flávia Espíndola, que conseguiu 0,84%. O resultado completo da votação está aqui.
Com experiência em artes cênicas, Binho (como é carinhosamente chamado pelos amigos) tinha acabado de voltar dos Estados Unidos, onde morou por 1 ano, quando iniciou sua carreira no colunismo. Ele tinha se formado em comunicação social em 2006 e até então não havia trabalhado na área, por ter ido embora do Brasil. Sempre teve vontade de investir no marketing pessoal, onde seria o produto. A convite de Thiago Henrique, o "Jornal do Interior" abriu as portas para dar início à sua vida como colunista, mais um grande desafio, e acreditava que não seria difícil, pois sempre foi muito comunicativo, e já conhecia bastante pessoas. Ou seja, perfeito para dar início aos seus trabalhos com marketing pessoal.
Com a coluna do "Jornal do Interior" vários outros convites foram surgindo para ser colunista, como "Revista Blitz Online", "Revista Por Aqui", Rio Sul Net, entre outros trabalhos que foram abrindo as portas para o jovem. Atualmente, já com quase quatro anos na carreira de colunista, resolveu investir no seu site oficial, com a proposta de ajudar mais ainda na divulgação dos seus trabalhos e abrir portas para outras pessoas mostrarem seus trabalhos na área de comunicação.
Veja em vídeo o bate-papo com Fábio Soares
Confira a entrevista com Fábio Soares
"Cada colunista tem sua particularidade, sua essência e seu modo de trabalho; admiro todos"
Dois concorrentes foram muito bem votados. Você esperava ganhar o prêmio de melhor colunista por votação popular? Algumas pessoas não gostam de enquetes, e até ficam irritadas quando são indicadas. Qual a sua avaliação sobre um prêmio como esse?
Acho que todo mundo que acaba sendo indicado para qualquer tipo de prêmio quer ganhar, até porque o reconhecimento profissional é algo que faz muito bem para o ser humano, acaba dando um gás a mais nos trabalhos, independente se é enquete por votação popular ou de um júri técnico. Confesso que não esperava ganhar, até porque eu e a minha parceira Flávia Espíndola somos os dois únicos colunistas mais jovens da região, e os outros já são bem mais conhecidos e têm um público maior que acompanham seus trabalhos. Então, com isso achei que a participação de todos os indicados seria algo bem maior, mas infelizmente não aconteceu, seria muito bacana se todos participassem, pois é uma oportunidade muito significativa para nossa região, e para cada um dos indicados, uma oportunidade que todos do meio de comunicação poderiam fazer também, pois nossa região precisa disso, de novidades, de interação, de reconhecimentos profissionais.
Sobre pessoas não gostarem de enquetes e ficarem irritadas, acho que todo mundo tem o direito de expressar do que gosta e do que não gosta, cada um tem sua opinião sobre determinada coisa, o máximo que devemos fazer é respeitar o pensamento de cada um. Eu penso que deveriam ficar felizes por terem sido lembrados ao menos, agora vota se quiser, talvez se não fossem indicados ficariam chateados ou com raiva, então ficaria difícil compreender. Penso que a enquete não quer dizer que um ou outro é melhor, vejo como uma "brincadeira" que mobiliza as pessoas a votar naqueles que mais se identificam, e ganha a brincadeira quem tem mais votos, assim como funcionam várias enquetes para muitos prêmios conhecidos no mundo.
Acho que o prêmio será algo fantástico e importantíssimo para todos nós, e a cada ano será mais concorrido, pois é ótimo participar e ser lembrado por nosso trabalho.
Qual (ou quais) o(s) trabalho(s) mais significativo(s), o mais gratificante, como colunista?
Sem dúvida alguma foi a primeira festa que produzi na vida, que foi a festa de lançamento oficial do meu site, realizada em junho do ano passado, no Ilha Clube. Foi algo que decidi rápido e foi bem corrido, consegui apoio de algumas empresas e alguns profissionais, e vi que minha cidade precisava de algum evento do tipo. E graças a Deus consegui fazer algo fenomenal, onde todos saíram perguntando quando seria a próxima festa. Fiquei emocionado, pois foi algo que me deu trabalho e no fim das contas deu certo, porque eu tentei, e acreditei naquilo que eu estava fazendo. Sem contar o principal disso tudo, que toda a renda foi revertida para o GACCI (Grupo de Apoio Contra o Câncer Infantil), essa ação me fez sentir mais humano, me fez pensar mais nas pessoas, a pensar mais no que eu seria capaz para ganhar em troca apenas sorrisos. No fim, a gente sempre procura fazer algo que nos faça bem e nos permita crescer como profissionais.
Dos colunistas indicados na enquete, existe algum que você tenha um carinho especial, admiração? Por quê? Ou outro colunista da região?
Conheço todos os colunistas indicados. Acho que cada um deles tem sua particularidade, sua essência e seu modo de trabalho. Um é mais divertido, o outro é mais centrado, tem outro que é mais popular, outro que é mais criativo. Gosto e respeito cada um dos indicados e acho que qualquer um deles que fosse mais votado seria merecedor a esse reconhecimento regional. A Flávia Espíndola é uma profissional que admiro muito, inteligente, talentosa, carismática e batalhadora. Andrei Lara, sem dúvida alguma, um dos mais populares e inteligentíssimo também. Já o Taí é contagiante com sua alegria e com sua comunicação, é muito querido por todos. Maria Emilia e Vera Covas são mulheres elegantes e que têm presença. Zé Marques é fato que também é um dos mais populares nos eventos, todo mundo conhece ele e pede para fazer foto, é um colunista que sempre está na luta, e tem toda minha admiração. André Teixeira e Laís Amaral são colegas do Rio Sul Net que também são grandes profissionais e merecem todo respeito. E o Mário Sérgio é considerado um ícone na região, um dos primeiros ou se não o primeiro colunista. Senti falta na enquete da minha querida Angélica Leal, da "Folha do Interior", que também tenho um carinho muito especial.
Veja o trailer do espetáculo "Asilo das Luluzinhas";
Fábio Soares interpretou Dona Berenice
Como foi o ano em termos de colunismo? Faça um balanço de 2012?
Achei que o ano foi bem produtivo, com muitos eventos importantes, muitas pautas interessantes, novidades quentíssimas e novos colunistas apresentados para nossa sociedade. O público gosta da ideia de saber que tem colunistas sociais em eventos ou com páginas na internet ou em jornais, pois muitos gostam de acompanhar as notícias dos principais eventos, saber quem foi, ver pessoas bonitas em fotos, se atualizar com as notinhas sobre determinado artista ou celebridade, seja da região ou de conhecimento mundial. E cada vez mais o mundo do colunismo tende a crescer para expandir sempre o que o público mais quer e na velocidade atual com as redes sociais e sites.
Qual o papel do colunista hoje em dia na região? Como está o mercado de trabalho? Você é de outra geração. Faça um comparativo do colunismo de antes e o de agora.
O papel do colunista em minha opinião é deixar sempre os leitores bem informados sobre as novidades, se comunicar com o público para fazer uma análise de como está sendo visto seu trabalho, buscando fazer um balanço com as críticas e saber o que pode ser melhorado para tentar atender o público específico, buscar ir sempre nos principais eventos e marcar presença para assim usar as ferramentas do marketing pessoal e manter sempre estar em evidência, promover ações sociais que possam ajudar de alguma forma o ser humano, sejam elas causas sociais ou apoio, onde podemos utilizar nosso trabalhar para poder ajudar. Em geral a comunicação com o público é muito bom, pois é através deles que sabemos mais como está sendo visto o nosso trabalho, e o carinho é tão grande que sempre dá gosto fazer as colunas e ir aos eventos.
E o público? As pessoas também buscam outro tipo de colunismo?
Eu posso afirmar que sim, pois o meu colunismo considero diferente dos outros, é um público diferente, e procuro sempre me atualizar e trazer novidades que sei que vão agradar. Tento o máximo ser contemporâneo nos trabalhos, utilizo às vezes pouco texto e invisto mais nas imagens, pois hoje gostam mais de noticias rápidas e ver imagens do que colocar algo muito extenso.
"Eu sempre procuro dar mais espaço a imagens do que textos extensos,
e também procuro me atualizar com novidades, tópicos interessantes"
O fato de você ter formação em artes ajudou de alguma forma no colunismo?
Isso com certeza. A arte nos ajuda com o relacionamento humano, na comunicação, possibilitando sempre um bom convívio e contato com as pessoas, onde sabemos a hora de usar nossas técnicas para cada tipo de público. Acho que em todo somos o mesmo, mas nossa comunicação para cada pessoa não tem como ser o mesmo, pois são linguagens diferentes.
Qual a sua linha de trabalho e qual a sua proposta de trabalho?
Eu sempre procuro dar mais espaço a imagens do que textos extensos, e também procuro me atualizar com novidades, tópicos interessantes, para continuar atraindo público, que geralmente são os mais jovens, e também manter os que já gostavam do meu trabalho. Por eu ter vindo do meio artístico da região, eu sempre senti falta nas colunas de um espaço para nossos talentos, então sempre busco dar destaque para todos nas colunas, seja ator, cantor, modelo, o que para mim importa é ver que esses profissionais podem servir de inspiração para outros que têm o mesmo sonho de seguir na carreira e que se sintam valorizados naquele que fez. E sempre que eu estiver no meio do colunismo vou continuar valorizando, pois é como eu gostaria que fosse, caso eu não estivesse nesse meio.
Projetos futuros? O que vem por aí?
Até gostaria muito de poder colaborar e contar sobre esses projetos futuros. Muita coisa tem acontecido na minha vida nesse momento, mas é preciso sempre respirar e colocar a cabeça no lugar para poder tomar decisões. A única coisa que posso dizer é que até quando eu me mantiver no meio de comunicação como colunista farei sempre com muito carinho e amor os trabalhos, pois é algo que realmente amo e que me dá gosto de fazer. Projetos acho que todo mundo tem, mas realmente no momento não posso falar sobre esse assunto, pois prefiro esperar mais um pouco do que falar algo que eu possa me arrepender. De qualquer forma esse prêmio, sem dúvida, será algo muito especial para mim e com certeza será recebido com muito gosto.