(Fotos: Divulgação)
Emoção: Vencedores só serão revelados na noite de premiação, durante a cerimônia de gala
> Como é o processo de seleção e o regulamento completo do Prêmio OLHO VIVO 2015
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Décima terceira votação do ano fechada. Foram registrados 295 votos na categoria Direção do Prêmio OLHO VIVO 2015. A página de votação foi visualizada 2.675 vezes; a do cadastro teve 500 visualizações; a reportagem com as fotos e links dos indicados registrou 709 views; e o material de divulgação para indicações e inscrições foi visto 5.034 vezes. Os três mais votados foram Flávia Nascimento/Solúvel - Cordão Popular Companhia de Teatro (27,46%); Patrick Thouin/Los best amigos 2 - Cia. Teatral Liberdade de Expressão (27,12); Stael de Oliveira/Caravana de sonhos - Cia. de Teatro Arte em Cena (20,34%), que estão classificados para a fase final da premiação.
Veja aqui o resultado completo da enquete. Este ano o Prêmio tem a consultoria do Escritório de Apoio à Produção Cultural do UBM (Centro Universitário de Barra Mansa), parceria do Gacemss (Grêmio Artístico e Cultural Edmundo de Macedo Soares e Silva) e conta com os apoios do jornal "Volta Cultural" e Clube Foto. A grande novidade é a realização do Festival de Artes Integradas, reunindo todos os contemplados com os troféus (os detalhes estão no Regulamento do Prêmio).
Cerimônia de premiação (450 convidados) será em 19 de fevereiro de 2016, às 20h, no Gacemss
O material produzido e enviado pelos finalistas de cada categoria é analisado pelo júri técnico, formado por sete jurados de notório conhecimento artístico profissional, isentos do território geográfico de atuação do Prêmio, convidados pelo editor-chefe do site. Todos os sete jurados votam em todas as 19 categorias. Em caso de empate, o jurado especialista no segmento da respectiva categoria terá o voto de minerva. Os vencedores só serão revelados na noite de premiação, durante a cerimônia de gala.
Confira o material dos três mais votados
> Flávia Nascimento/Solúvel - Cordão Popular Companhia de Teatro (27,46%) - “A direção aconteceu com grande contribuição dos atores envolvidos. Quando escrevi a dramaturgia, já optei por alguns momentos e marcações chaves e características desses personagens. A escolha dos atores foi por causa dessas características em questão, a fim de que o trabalho de cada ator estivesse em evidência na construção desses. Porém, propositalmente, impus o distanciamento do texto que foi escrito em 2008 e só adaptado em 2013, o que contribuiu ainda mais para que isso acontecesse. O fato é que eu queria o olhar de quem está de fora e novas impressões e significados. E foi isso exatamente o que aconteceu. O cenário com projeções foi pensado desde o início, porém decidi trabalhar apenas com uma cadeira e se algo mais entrasse em cena fosse com a necessidade. Aliás, tudo partiu pela necessidade, o texto, a adaptação, a escolha dos personagens e atores, o afastamento e a aproximação”.
> Patrick Thouin/Los best amigos 2 - Cia. Teatral Liberdade de Expressão (27,12) - “Trabalhei o gênero comédia, mais especificamente a comédia física, o fazer rir apenas com um gesto ou uma situação transmitida, sem a necessidade da fala. O primeiro grande desafio foi criar uma nova história com os mesmos quatro personagens (Léo, Irá, Erik e Jean, que já vinham de um espetáculo anterior), mas que ao mesmo tempo fosse totalmente independente, não havendo a necessidade do público precisar ter assistido ao outro. O texto é sim muito bem amarrado e já dá o direcionamento cômico que o espetáculo se propõe, mas são as ações físicas que fazem total diferença, e por isso foram trabalhadas exaustivamente em cada personagem. E um segundo grande desafio foi fazer com que os quatro atores conseguissem transmitir de forma correta as características fundamentais e a personalidade de seus personagens (um intelectual nerd, um gozador, um sensível e o outro tapado), o que foi alcançado aliando a maneira de falar, os acessórios que usam durante as cenas e, claro e fundamental, os seus figurinos”.
> Stael de Oliveira/Caravana de sonhos - Cia. de Teatro Arte em Cena (20,34%) - “A peça propõe uma metalinguagem onde os personagens desenvolvem o jogo cênico a partir de máscaras, cada um se transforma em contador, e esse contador em personagem simultaneamente. As máscaras retratam as características acentuadas de cada um, tornando-se uma proposta tão palpável que beira a farsa (modalidade teatral que trabalha o farsesco na comédia). As personas, como máscaras, também são trocadas entre os próprios personagens dentro da trama, intensificando a comicidade proposta nessa dinâmica com um ritmo corporal intenso e divertido. A direção utiliza do cenário composto por portas e janelas para compor cenas e intervenções... O público é transportado para o universo do artista de rua, tornando-se um elemento da própria história. A base de todo o espetáculo é a comédia Dell´Arte, destacando o teatro itinerante. A música ao vivo, executada por músicos de uma banda, é outro elemento que a direção utiliza para contar essa história... História de amor e fantasia, onde um grupo de artistas de rua cria narrativas recheadas de paixão, poesia, ilusão e alegria”.
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