(Foto Ilustrativa)
Precisamos, urgentemente, ampliar a discussão para toda população, toda mesmo
Nossa Constituição está sofrendo sua crise da maturidade, é hora de se analisar o que foi conquistado até aqui e o que precisa ser aprimorado a fim de proporcionar ao povo brasileiro uma vida menos desigual, ou, talvez, descartá-la e voltarmos a atender apenas a um pequeno grupo privilegiado.
Eu, na minha constante mania de pensar, questiono:
Se nossa democracia, conquistada a duras penas e instituída na Carta Magna, é algo a contribuir para o bom andamento do país e pela busca da igualdade social do seu povo, por que há quem queira extingui-la? E por que aqueles que são beneficiados por ela compram essa briga que irá prejudicá-los?
Entendo que precisamos, urgentemente, ampliar essa discussão para toda população, toda mesmo! Da classe mais alta até pessoas mais carentes de conhecimento e poder aquisitivo. Precisamos trazer à memória como era a vida do brasileiro antes das discussões sobre igualdade social, antes da obrigatoriedade do Estado suster seu povo, até então extremamente explorado e sofrido.
Será que quem deseja o extermínio de nossa trintona democracia seriam pessoas e instituições cujos privilégios vêm sendo questionados? Pois, para que toda uma população tenha uma vida mais igual, é preciso que a balança se equilibre, ou seja, a gente tira mais de um lado para depositar do outro e assim equilibrá-la, caso contrário, nada muda!
O povo brasileiro, principalmente aqueles que viveram qualquer ascensão social, não vem demonstrando interesse em saber como todo o processo de igualdade se procede, nem tão pouco estão preocupados nas consequências para si mesmos do resultado de uma possível implosão de toda trajetória construída até aqui.
Consciência de classe e criticidade são os primeiros conceitos que esse povo de democracia mal saída da vida juvenil precisa. Está na hora de lembrarmos, discutirmos e analisarmos o que queremos pra nós.
Mas, oh! Esse papo todo é culpa dessa cabeça pensante.
Abraços.