(Foto: Reprodução/Internet)
Gravura de Alfredo Herculano
Como dizia a letra da música de Herivelto Martins:
“Vão acabar com a Praça Onze,
Não vai haver mais Escola de Samba, não vai.
Chora o tamborim,
Chora o morro inteiro,
Favela, Salgueiro,
Mangueira, Estação Primeira”.
Passeando pela Avenida Presidente Vargas no Centro do Rio hoje em dia, não se vê quase nada da praça, que até a década de 30 era conhecida como “bairro Judeu”, por concentrar um grande número de imigrantes, e também berço do samba carioca. Com a construção da avenida, tudo veio a baixo, não sem antes ser motivo de protesto por parte de Grande Otelo, que insistiu tanto com Herivelto a ponto de este escrever a letra, contrariado. O local inabitado que era coberto por um pântano, no futuro foi coberto pelo asfalto.
Não teve jeito, o progresso veio e acabou com a Praça Onze.