(Foto Ilustrativa)

A vontade de mudar é honesta; mas nem sempre, colocada em prática

 

Sempre que um ano se inicia temos a tendência de tirar da gaveta mental uma série de resoluções e mudanças para os próximos 365 dias. O fim do ano traz a vontade de mudar e o anseio pelo novo.

Entram para a lista ações como: Matrícula na academia, começar ou retomar o curso de inglês, poupar dinheiro, ler mais livros, conhecer novas pessoas, entre inúmeras outras. A verdade é que no quinto dia útil já estamos cansados de tentar pôr em prática tantos planos e metas.

Chega fevereiro... Metas? Que metas? Geralmente é o mês do Carnaval e a maioria das pessoas aproveita aquela folguinha prolongada, com menos dias também não dá, compreensível, o mês é mais curto. Adentramos março e finalmente ingressamos na academia, “começar” o ano em forma não tem preço, aquele livro vai esperar um pouquinho afinal colocamos mais um item na nossa rotina, pelo menos conhecer gente nova já é uma possibilidade. Abril, maio e junho estamos exaustos.

Com julho chegam as férias, um respiro nessa luta diária. Agosto e a academia? Já era! Não conheço.

Começa setembro e na maioria das vezes olhamos para trás e vemos que muitas coisas que aconteceram sequer estavam em nossa mente, muito menos em nossa lista. Nos três meses restantes fazemos um balanço de tudo que conquistamos e perdemos, até mesmo pelo fato de que não controlamos tudo na nossa vida, ganhar e perder fazem parte.

O ano novo é um importante momento de reflexão, nos permite uma renovação da esperança, não somente em nossas vidas, mas com um todo. Não sei se vou conseguir realizar todas as minhas metas e desejos para 2023, mas por via das dúvidas o livro já está garantido.