(Foto Ilustrativa)
Que possamos fazer a nossa parte e evitarmos a propagação de tudo que recebemos, via redes sociais (WhatsApp, Facebook, Instagram, Tik-Tok) e conferirmos se aquilo é ou não algo que representa uma notícia verídica
Estamos vivendo numa época em que muitas interpretações são deturpadas para defender certos pontos-de-vista. Se for para o “meu bem”, então pode mudar o sentido porque irá me favorecer.
Ao visualizarmos a criação de uma CPI das Fake News no Congresso Nacional, quem analisa com critérios sérios, sabe que se trata de uma discussão peculiar a respeito de algo que está ocorrendo há anos e com muita frequência, prejudicando pessoas, entidades e mesmo o país.
Àqueles que deturpam seu significado, a apelidaram, maldosamente, de “CPI da Censura”. E nada tem a ver com isso, pois publicar fake news não é ter liberdade de expressão, já que são mentiras e, sim, ser conivente ou criminoso consciente do que faz em defesa e seu argumento de maneira bem torpe.
A Constituição Federal nos garante a liberdade de falar o que entendemos como correto, mesmo criticando o governo vigente, pessoas com atitudes não muito sensatas, etc. Porém, essa “liberdade” não inclui espalhar mentiras por aí, via redes sociais ou boca a boca, pois isso seria, na verdade, crimes cometidos sujeitos a penalização e condenação.
Em tempos sombrios, entre 1964 e 1985, o Brasil passou por um período em que não podia se expressar, ainda mais contra um governo que era violento e tomava medidas contra tudo e contra todos, até mesmo exilando fora do país quem pensasse e propagasse ideias diferentes do que defendiam. Aliás, o que fizeram para chegar ao poder - divulgar que “o Comunismo estava próximo e salvaram o país desse grande mal” - foi comprovadamente grande fake news, apoiado pelo grande especialista ao longo da história: os EUA.
Então, criar a CPI das Fakes News para controlar ou fiscalizar mais o que hoje mais parece um oba-oba é algo extremamente salutar. E, para quem não sabe, são medidas que mais de 50 países estão tomando e não somente o Brasil. Para vermos o quanto esse mal tem se espalhado como pólvora mundialmente.
A nossa nação precisa de mais verdades e menos mentiras. Caso contrário, ficará a mercê dos efeitos das notícias falsas e sua assimilação pelas pessoas que tendem a seguir mais o que acreditam do que propriamente se a informação é verdadeira ou não.
Que possamos fazer a nossa parte e evitarmos a propagação de tudo que recebemos, via redes sociais (WhatsApp, Facebook, Instagram, Tik-Tok) e conferirmos se aquilo é ou não algo que representa uma notícia verídica.
Viva a verdade e abaixo as fake news!
Um forte abraço do Rofa!