(Foto Ilustrativa)
Se pensar no outro, além de si mesmo, é “coisa de comunista”, que sejamos todos comunistas mesmo, com muito orgulho!
Vivemos num tempo em que as pessoas falam sobre o que não sabem, sem noção alguma mesmo, e saem espalhando suas “ideias” absurdas, sem ao menos pesquisar sobre o tema para não passar vergonha.
Algo muito comum é esbravejar que a “esquerda é comunista”, sem ter ao menos noção do que está falando. E, ainda, misturar socialismo com nazismo, comunista e fascismo. Uma salada de frutas que acaba confundindo os desavisados e propagando ainda mais as falsas informações. Devem achar que tudo é igual, sem saber as diferenças, ter fugido das aulas de História.
Será que pregar e tomar medidas para uma sociedade mais igualitária, com menos desigualdade social é “coisa de comunista”? E o capitalismo que tem como principal foco o lucro excessivo, passando por cima de tudo e todos se necessário for, com toda a ganância possível... Isso pode e é considerado “normal”?
Tomar medidas populares - que atingem o povão e não necessariamente “populistas” - é uma ação de governantes que pensam na sua população e não apenas naquele grupo de empresários, seus amigos que o elegeu.
Será que baixar preços de alimentos, combustível, passagens aéreas e incentivar empresas a gerarem mais empregos é “coisa de comunista” também ou são atitudes de quem pensa mais no povo e não somente naquele grupo fechado de ricos que quer mais é aumentar suas riquezas e que lasquem o pobre do povo em geral...
Como bem disse o famoso escritor brasileiro, Érico Veríssimo: “Comunismo é o pseudônimo que os conservadores e saudosistas do fascismo inventaram para designar todo sujeito que luta por justiça social”.
São situações para lá de estranhas que percebemos quando parte da sociedade parece mais é pensar “em seu próprio umbigo” e não está nem aí para quem está sem emprego, sem comida e sem ter onde morar. E ainda acha tudo isso “normal” e quem acusa quem toma medidas contra isso de “comunista”.
É preciso maior consciência coletiva do que individual. E, principalmente, pensar mais no próximo do que em si mesmo e apoiar e concordar plenamente com medidas que, justamente, vão de encontro àquelas que beneficiam a poucos e prejudicam a muitos.
Se pensar no outro, além de si mesmo, é “coisa de comunista”, que sejamos todos comunistas mesmo, com muito orgulho!