(Foto: AFP 1 - Ataque a Gaza)
As imagens desenham o terror e a violência sem precedentes do conflito. Ao mesmo tempo, vídeos e fotos se espalham rapidamente pelas redes sociais, criando narrativas falsas e fomentando a islamofobia. É importante compreender o real contexto histórico da situação.
O conflito entre Israel-Hamas no Oriente Médio já deixou milhares de mortos de ambos os lados. O início do combate se deu a partir de uma série de ataques feitos pelo Hamas contra cidadãos israelenses. Jovens que participavam de um festival de música eletrônica perto da fronteira com Gaza foram assassinados e a ação terrorista deixou mais de 260 mortos, dezenas de feridos e centenas de reféns.
Os terroristas do Hamas surpreenderam as forças de segurança de Israel e em um ataque coordenado utilizaram drones, foguetes e armas de fogo. O pânico veio por terra, ar e mar. Enquanto foguetes atingiam Israel, o Hamas destruiu cercas de proteção e invadiu por terra o território israelense. Em uma ação extremamente planejada, o Hamas usou motos e parapentes para adentrar Israel.
(Foto: AFP 2 - Israel ataque Gaza)
A partir disso, Israel reagiu com uma forte contraofensiva, destruindo cidades e construindo uma imensa área de destruição em poucos dias na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra contra os palestinos. Segundo Netanyahu, a guerra será longa e justificou que está lutando contra “eixo do mal”.
(Foto: AFP 3 - Civis em Gaza - Mahmud Hams)
Mesmo com poderio bélico superior ao do Hamas, mísseis atingiram o lado israelense, deixando milhares de mortos e questionando a soberania da inteligência militar de Israel. Cidadãos de diversas nacionalidades já morreram nos ataques, incluindo três brasileiros. O número total de vítimas fatais já ultrapassa 5 mil e já é o mais mortal da História.
(Foto: AFP 4 - Ataque de Israel na fronteira com o Líbano)
Oficialmente, o Estado Palestino não existe e não conta com uma estrutura governamental permanente. É uma região densamente povoada. Alguns países da comunidade internacional não reconhecem o Estado da Palestina como um “Estado soberano”. Em 2012, a Assembleia Geral da ONU concedeu à Palestina o status de Estado observador não-membro.
(Foto: AFP - Cidade destruída por ataque de Israel)
O conflito entre Israel-Hamas já dura mais de uma década. Questões políticas e religiosas, além de disputas por territórios, estão entre os principais impasses entre israelenses e o grupo radical islâmico Hamas. Segundo informações oficiais da Cisjordânia, que integra o território da Palestina, crianças e mulheres são as principais vítimas desse sangrento embate. Há conflito armado na fronteira entre Israel e o Líbano, o embate é entre forças militares israelenses e o grupo terrorista Hezbollal, que prega a destruição do Estado judeu.
(Foto: Getty Image - Mustafa Hassona)
De acordo com dados da ONU e de organizações humanitárias internacionais, 60% da população em Gaza depende de ajuda humanitária. Isso torna o cenário ainda mais dramático, acentuando a crise humanitária na região. Com o desenrolar do conflito e a intensificação dos ataques, a Faixa de Gaza pode se transformar em um grande cemitério a céu aberto com milhares de mortos.
(Foto: Reuters - Violeta Santos Moura)
Estrangeiros de diferentes nacionalidades tentam deixar a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito. Segundo informações de agências internacionais, mais de 200 caminhões aguardam liberação para entrar em território palestino para levar ajuda humanitária. Não há previsão para abertura da fronteira com o Egito, mais precisamente na cidade de Rafah.
Uma incursão terrestre por parte de Israel está prestes a acontecer. Enquanto isso, fotojornalistas de múltiplas agências internacionais espalhadas pelo mundo documentam a destruição que mata comboio de civis, destrói cidades inteiras, provoca êxodo em massa, comete crimes de guerra injustificáveis e inflama a tensão regional no Oriente Médio.
As imagens desenham o terror e a violência sem precedentes do conflito. Ao mesmo tempo, vídeos e fotos se espalham rapidamente pelas redes sociais, criando narrativas falsas e fomentando a islamofobia. É importante compreender o real contexto histórico da situação. Israel foi declarado Estado apenas em 1948. Enquanto a escalada violenta da guerra se intensifica, o mundo se pergunta quando e como o conflito chegará ao fim.