(Foto Ilustrativa)
O indivíduo que se sente responsável pelo outro encara a vida com mais otimismo e alegria
O homem é um ser social e desde os tempos mais remotos necessitava do outro para sobreviver aos perigos e para manter sua afetividade viva. Ao longo do tempo o homem tem demonstrado a capacidade que tem, quando quer, de ser instrumento de transformação do seu grupo social.
Em contrapartida vemos o homem criando armas bélicas, “biológicas”, que atrofiam e matam o corpo físico, motivando pensamentos que geram desigualdade entre seus iguais. Por isso, em pleno século XXI, diante de tantas tragédias já presenciadas pelo mundo e divulgadas pela mídia, se torna urgente a prática da Solidariedade.
Ser solidário é ter um propósito em comum com o outro. Lutar para alcançar objetivos que favoreça ao semelhante e em consequência à sociedade onde esses estejam inseridos. A solidariedade sendo praticada promove um bem-estar maior à sociedade, amenizando o sofrimento do outro. E não é algo tão mirabolante assim, mas um sentimento que precisa aflorar em cada pessoa para que tenha responsabilidade pelo seu próximo e não o ignore de forma fria e calculista.
Um ditado popular diz: “Quem não vive para servir, não serve para viver”, declaração correta, pois deve ser uma prática constante entre os homens em relação ao seu semelhante. Quem ajuda o outro a si mesmo ajuda e constrói uma sociedade mais igualitária.
Outro ponto primordial que temos de entender é que responsabilidade social, tão pregada e utilizada hoje pelas empresas, ONGs e seu espírito de voluntariado, não é somente falar sobre saúde, educação, segurança, mas é agir e ter respeito pelo seu próximo, o que já era uma preocupação desde os tempos de Jesus Cristo, quando recomendou: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Marcos 12.31), amenizando suas dores e sofrimentos, conscientizando-o do melhor caminho a seguir, apoiando-o em suas carências. Enfim, mostrando através de ações reais e úteis a importância de cada um na sociedade. Ninguém vive sozinho. E o descaso de hoje pode ser a desgraça de amanhã.
É preciso rumar para uma “responsabilidade social globalizada”, onde todos possam exercer o seu papel, o que depende de uma cultura de respeito mútuo em toda a humanidade. É a solidariedade levada a sério e não somente de fachada ou para demonstrar ações “marqueteiras” de homens imperfeitos e sedentos pelo poder.
O indivíduo que se sente responsável pelo outro encara a vida com mais otimismo e alegria. O rancor, o ódio, o descaso, não levam a lugar nenhum, apenas pioram as coisas para si mesmo e para aquele necessitado diante de nós. Uma boa ação feita hoje pode ser um mal a menos amanhã. Afinal... Fazer o bem faz realmente bem.
Um forte abraço do Rofa!