(Foto Ilustrativa)
O perigo é transformar uma sociedade em um campo de guerra sem o menor cabimento
Quando falamos em “ideologia”, palavra bem difundida hoje em dia, estamos nos referindo “a um conjunto de crenças ou filosofias atribuídas a uma pessoa ou grupo de pessoas”. Mas essas crenças ou ideias não são necessariamente medidas pela razão.
Imagine uma pessoa ou grupo propagar que a Terra é plana sem o menor sentido ou aparado pela ciência, ou mesmo, em tempos de auge da pandemia (coronavírus/Covid-19) dizer que a vacina não funciona e que tratamento precoce é mais recomendado, sem o aval dos pesquisadores ou médicos por mero “achismo”. Isso é uma ideologia e que vai aquém da razão.
Também podemos destacar os preconceitos contra negros, índios e homossexuais que vêm sem o menor conceito e por pura falta de respeito com o próximo mesmo, tudo baseado em ideias enraizadas ao longo do tempo na sociedade, de gerações familiares ou mesmo por propagação religiosa.
Assim, essas ideias bem fechadas e peculiares de uma pessoa ou um grupo não são algo racional e, sim, uma série de ideologias, na maioria das vezes sem fundamento, e que pode transformar uma sociedade em um campo de guerra sem o menor cabimento.
Um dia desses assisti a um vídeo nas redes sociais em que o repórter pergunta a uma manifestante que estava em frente dos quartéis, próximo ao dia 8 de janeiro de 2023, se ela achava dentro da lei pedir que o Exército assumisse o lugar de um governo eleito democraticamente nas Eleições de 2022. Simplesmente a senhora falou com todas as letras: “É dentro da lei sim, é liberdade de expressão. A esquerda que diz ser contra a lei, mas não é”.
É algo desprovido de qualquer razão. Um delírio coletivo, sem nada real, apenas ideias difundidas por um grupo via WhatsApp ou redes sociais, e encaminhado como se fosse autêntico e não fake news.
E como lidar com um povo desses que mais parece uma loucura coletiva sem o menor senso de realidade? Essa nem Freud explica, mas precisamos respirar fundo e combater com a verdade, doa a quem doer. Se a ideologia for mais forte e continuar, pelo menos fizemos a nossa parte!
Um forte abraço do Rofa!