(Foto: Divulgação)
Adultos também se deliciaram e ainda se deliciam com seus textos e cartuns que muito inspiram com sua criatividade
Com a partida do grande e consagrado autor Ziraldo, podemos refletir no quanto estamos carentes de mais “Meninos Maluquinhos” em nosso mundo e no Brasil, em especial.
Aqueles meninos que usam e abusam da sua imaginação, criando suas próprias histórias para brincar. Isso é o que acontecia há anos e não hoje em dia, quando a tecnologia e os games trazem tudo pronto e inibem a criatividade das crianças e dos adultos também.
Eu mesmo, quando criança e adolescente, criava minhas histórias em quadrinhos e meus personagens e, em tudo que brincava como criança, bem antes dos jogos de videogames como Atari, onde apenas o jogar e se divertir valiam a pena, deixando de lado o criar de antes.
E o nosso eterno criador do “Menino Maluquinho”, Ziraldo, sempre colocou sua imaginação nas alturas e foi responsável, inclusive, pela alfabetização de muitas crianças, por meio de sua obra-prima com esse título, bem como outros livros de sucesso, como “Turma do Pererê” e “Flicts” - seu primeiro livro, lançado em 1969 e que falava sobre o homem na Lua e que o foi entregue àquele que pisou lá pela primeira vez, Neil Armstrong, em visita ao Brasil no mesmo ano da viagem americana Apolo 11.
Ziraldo é um autor - no presente porque sua obra é imortal - que conseguia vasto público-alvo, mesmo sendo um especialista em falar para as crianças. Quantos adultos se deliciaram e ainda se deliciam com seus textos e cartuns que muito inspiram com sua criatividade.
Que possamos ter mais “Meninos Maluquinhos” como Ziraldo e outros grandes escritores, que sua arte na escrita, no desenho e na atuação dramática conseguem transmitir suas ideias, a moral da história e que leva à reflexão o ser humano em constante transformação.
Um forte abraço do Rofa!