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Crônicas de Humor e Entrevistas Poéticas

Isabel Furini

isabelfurini@hotmail.com

A Mais Pura Verdade

A aranha

Uma noite Janine entra no quarto e acende a luz. Gritos de medo. Uma aranha! Uma aranha!

Colunistas  –  10/04/2024 17:56

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(Foto Ilustrativa)

Janine e Rafaela tentaram em vão matar o aracnídeo, que pulava e corria com rapidez

 

Janine, a avó do Albertinho, decidiu pintar o apartamento. Sua filha Rafaela disse que podia ficar morando com ela o tempo que necessitasse. Janine juntou suas coisas, colocou numa mala, pegou um táxi e foi morar por um tempo na casa da filha.

Uma noite Janine entra no quarto e acende a luz. Gritos de medo. Uma aranha! Uma aranha!

Janine e Rafaela tentaram em vão matar a aranha, que pulava e corria com rapidez. Até que a filha bateu nela com a vassoura e a aranha caiu ao lado da cama. Antes de conseguir matá-la, o aracnídeo escondeu-se embaixo da cama. Albertinho observava com olhos arregalados.

- Eu não durmo neste quarto... -  disse Janine para a filha.
- É muito perigoso, mamãe...
- Sim, prefiro dormir na sala. 

Rafaela pegou lençóis, cobertor e travesseiro e ajudou a mãe a acomodar-se no sofá da sala.

No dia seguinte, as sete da manhã, Daniel, o pai de Albertinho, que trabalhava em horário noturno, chega com um colega para tomar o café da manhã. Deixa o carro na garagem e falando sobre assuntos da empresa entra na casa. Surpreso, vê a sogra dormindo no sofá da sala com uma perna por fora do cobertor e um ronco semelhante a uma serra cortando uma árvore.

Olhou para o colega, encabulado.

Ela não tem quarto para dormir? - Perguntou o colega.

- Tem... Não sei o que aconteceu... - respondeu o pai de Albertinho.

Nesse momento aproximou-se Albertinho, ainda de pijama azul e explicou:

Ela tem quarto, sim senhor, só que ontem à noite ela lutou com uma aranha. Lutou e perdeu. Então, a aranha ficou com o quarto e minha avó teve que dormir na sala. 

 

Por Isabel Furini  –  isabelfurini@hotmail.com

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