(Foto Ilustrativa)
Janine e Rafaela tentaram em vão matar o aracnídeo, que pulava e corria com rapidez
Janine, a avó do Albertinho, decidiu pintar o apartamento. Sua filha Rafaela disse que podia ficar morando com ela o tempo que necessitasse. Janine juntou suas coisas, colocou numa mala, pegou um táxi e foi morar por um tempo na casa da filha.
Uma noite Janine entra no quarto e acende a luz. Gritos de medo. Uma aranha! Uma aranha!
Janine e Rafaela tentaram em vão matar a aranha, que pulava e corria com rapidez. Até que a filha bateu nela com a vassoura e a aranha caiu ao lado da cama. Antes de conseguir matá-la, o aracnídeo escondeu-se embaixo da cama. Albertinho observava com olhos arregalados.
- Eu não durmo neste quarto... - disse Janine para a filha.
- É muito perigoso, mamãe...
- Sim, prefiro dormir na sala.
Rafaela pegou lençóis, cobertor e travesseiro e ajudou a mãe a acomodar-se no sofá da sala.
No dia seguinte, as sete da manhã, Daniel, o pai de Albertinho, que trabalhava em horário noturno, chega com um colega para tomar o café da manhã. Deixa o carro na garagem e falando sobre assuntos da empresa entra na casa. Surpreso, vê a sogra dormindo no sofá da sala com uma perna por fora do cobertor e um ronco semelhante a uma serra cortando uma árvore.
Olhou para o colega, encabulado.
Ela não tem quarto para dormir? - Perguntou o colega.
- Tem... Não sei o que aconteceu... - respondeu o pai de Albertinho.
Nesse momento aproximou-se Albertinho, ainda de pijama azul e explicou:
Ela tem quarto, sim senhor, só que ontem à noite ela lutou com uma aranha. Lutou e perdeu. Então, a aranha ficou com o quarto e minha avó teve que dormir na sala.