(Foto: Reprodução/Internet)
Daniel Dias acumulou ao longo da carreira 24 medalhas em Jogos Paralímpicos: 14 de ouro, sete de prata e três de bronze
O atual lema dos Jogos Paralímpicos é Spirit in Motion (em português: “Espírito em Movimento”). Ele foi adotado durante os Jogos Paralímpicos de Verão de 2004 e, desde então, vem sendo utilizado nas Paraolimpíadas.
Ficamos simplesmente emocionados em observar o quanto os nossos atletas paraolímpicos conseguem se superar e obter um êxito, até mesmo mais medalhas do que os atletas das Olimpíadas.
A impressão que se tem é que os atletas paraolímpicos, por possuírem suas deficiências visuais, físicas, intelectuais, dentre outras, se superam como pessoas especiais no melhor sentido da palavra porque realmente assim se apresentam.
Assistir a um jogo de futebol de cegos brasileiros que são heptacampeões e que, infelizmente, em 2024 perderam para a Argentina, é algo maravilhoso e tudo pelo som da bola rolando. E o que dizer da natação com diversas medalhas de ouro, com nadadores com deficiências físicas, sem membros inferiores ou superiores? Sublime e emocionante de assistir algo assim.
Será que, muitas vezes, não falta essa garra aos atletas considerados “normais” que não sofrem toda a discriminação de quem possui algum tipo de deficiência? Porque, quem tem essas limitações, além de treinar o esporte em si, ainda precisa se superar e lidar a vida toda com suas situações muito particulares.
Ouvir o Hino Nacional Brasileiro cantado numa vitória na medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos é algo que emociona sobremaneira e tudo por imaginar em como aquele atleta chegou até ali no pódio, com tudo que teve que passar com a rotina de treinos e a sua própria vida.
Daniel Dias, que acumulou ao longo da carreira 24 medalhas em Jogos Paralímpicos (14 de ouro, sete de prata e três de bronze), disse: “Sempre aceitei a deficiência e fui feliz assim. É questão de escolha. E eu escolhi ser feliz. O resto, nós buscamos com determinação e fé”.
O grande campeão Clodoaldo Silva disse uma frase marcante que vale para todos nós: “A deficiência estabelece limite, mas não incapacidade. Nenhum sonho é grande demais. Todos devemos parar de perguntar ‘por quê?’. E em vez disso perguntar Por que, não?”.
É preciso acreditar que o ser humano pode conquistar muito em sua vida, mesmo que tudo pareça distante, e impedir com seus obstáculos aparentemente intransponíveis. A força vinda da fé lá do alto para os que confiam em Deus e dos que estão ao lado desses atletas se torna algo fundamental, porque incentiva a força interior que precisa ser motivada para se transformar em superação que vale ouro na vida de todos!
Um forte abraço do Rofa!