(Foto Ilustrativa)
Só o poeta pode ensinar a sutileza entre tédio e paz; precisamos de uma faxina; reconectar, reaprender, reconstruir, amar
Está tudo dentro, e constantemente buscamos fora.
As emoções têm poder de curar.
Formas e padrões de dores, vícios nas falsas realidades, ficções mentais.
Solidão artificial, medo irreal, sofrimento desnecessário.
Falta maturidade, responsabilidade, verdade.
Os homens vivenciam os excessos, fugas que destroem absolutamente tudo.
Mistérios construídos e desvendados por consciências dantescas.
O individual tem matado o coletivo, que lamentavelmente é sufocado pelos pensamentos solitários e mórbidos.
As pessoas estão paralisadas diante dos fatos.
Corpos inertes, seres apáticos, instintivos, violentos.
O céu anuncia o início de um novo recomeço.
O tempo rompeu com o tempo.
Falta ar, inspiração, transpiração...
A justiça prendeu a injustiça.
A verdade pede justificativas para a mentira.
Atmosfera cortante, alucinante, arrepiante.
Cadê o poeta?
Só ele pode ensinar a sutileza entre tédio e paz.
Precisamos de uma faxina!
Reconectar, reaprender, reconstruir, amar.