(Foto Ilustrativa)
Desinformar alguém é confundir e não ajuda em nada agir dessa forma, pelo contrário, estamos é contribuindo negativamente com a sociedade e nos enquadrando como coniventes ou o próprio criminoso
Hoje em dia, infelizmente, parece que a moda das fake news está presente em nossa sociedade e no mundo em geral. E quem pensa que é algo novo está redondamente enganado.
Desde a infância podemos lembrar o quanto sofríamos com diversas promessas não cumpridas de nossos pais: “Vamos lá, resolvemos outra coisa, e voltamos na loja para comprarmos seu brinquedo”, dizia a mãe ao filho ao pegar um carrinho ou boneca nas mãos. Pura fake news!
“Vem cá que quero só falar um negócio”, dizia o pai ou a mãe com um chinelo escondido para dar chinelada no filho por uma arte cometida. Pura fake news!
“Não dói nada. Depois vamos comprar um sorvete para você”, diziam os pais ao levar para tomar vacina de agulha que doía muito. Pura fake news!
E assim passamos pela vida aprendendo essas e outras promessas não cumpridas pelos pais que inventavam cada uma para não falar a verdade na hora e ainda por cima causavam dor com vacinas, palmadas ou choro, por não comprar o brinquedinho tão desejado.
E as fake news evoluíram e passaram a viralizar via redes sociais sobre algo totalmente inverídico e que até mesmo causa mal a uma ou milhares de pessoas, o que é feito de maneira inocente por acreditar, ou descaradamente sabendo ser mentira, mesmo assim é repassado por viés ideológico ou político.
Se “as primeiras fake news a gente nunca esquece”, como citamos algumas aqui, e as últimas? Lembramos do que estamos passando adiante ou sequer nos importamos com isso? É preciso certo grau de responsabilidade no que andamos repassando via redes sociais, em especial, WhatsApp, Instagram e Facebook. É cada notícia absurda que de cara mais parece invencionice do que verdade. Ou será que muita gente não percebe isso?
O significado literal de fake news: “Notícias falsas, informações mentirosas” ou como alguns fazem é substituir a expressão por “desinformação”. Como pode alguém disseminar algo assim e ainda achar que é algo normal e ainda confundir com a famosa “liberdade de expressão”? Mentir deliberadamente agora é direito?
Desinformar alguém é confundir e não ajuda em nada agir dessa forma, pelo contrário, estamos é contribuindo negativamente com a sociedade e nos enquadrando como coniventes ou o próprio criminoso.
Bill Gates, dono da Microsoft disse: “É nossa responsabilidade como cidadãos críticos verificar e combater as fake news”. E não é a mais ura verdade? Como pode alguém agir como se fosse extremamente normal espalhar algo mentiroso mundo afora?
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, controladora das redes sociais mais utilizadas (Facebook, Instagram e WhatsApp), disse: “As redes sociais amplificaram o problema das fake news, exigindo uma resposta urgente”. Qual tem sido a melhor resposta? Ignorar ou chamar isso de censura ou se policiar para não agir como conivente? Tem muita gente achando tudo muito normal e não se importando muito com suas atitudes e, sim, com a da maioria, esteja certo ou não.
Encerramos com a ótima reflexão de Antônio Guterres, Secretário-Geral da ONU: “A desinformação é uma ameaça global que requer cooperação internacional para ser combatida”.
Vamos combater toda e qualquer “fake news” aprendidas desde a infância! Cada um fazendo a sua parte, chegaremos juntos à vitória contra esse grande mal dos tempos atuais!
Um forte abraço do Rofa!