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Regrinhas Básicas

Como criar um filho mais seguro, sabendo dizer não quando for necessário

Adolescente que ainda sente necessidade de estar bem em um grupo de amigos sempre faz a opção que a maioria determina; saiba como ajudá-lo

Colunistas  –  29/04/2013 17:48

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(Foto Ilustrativa)

Explique as coisas da maneira mais simples possível

 

Geralmente, para não se sentir excluído, o adolescente aceita fazer o que os amigos fazem, como fumar, consumir bebidas alcoólicas, e outros tipos de drogas. E, se não fizer o que todos fazem, ele é considerado o boboca, o que está fora e não se enquadra... Para alertar aos pais ou responsáveis sobre esse assunto, o sociólogo Cícero Lins explica: 

- Estabeleça desde os 8 ou 9 anos de idade que seu filho tenha responsabilidades com tudo o que o cerca e seu ambiente familiar, como arrumar o material escolar; não deixar roupas nem caçados espalhados pela casa; sentar-se à mesa para almoçar; merendar em família, ou seja, regras básicas que determinam responsabilidades com horários e para com situações familiares.

Abra portas para o diálogo franco 

A criança tende a colocar a família em primeiro plano na sua vida, quando ela é solicitada com tarefas e atividades familiares. É importante que os pais abram portas para o diálogo franco, ouvindo o que o pré-adolescente tem a falar e sempre explicando as coisas da maneira mais simples possível. O sociólogo afirma:

- Acostume seus filhos a dizerem onde estarão e com quem, mantendo sempre um contato. Mostre aos filhos a realidade, que o mundo está violento e que existem pessoas boas e ruins, por isso temos que estar sempre nos comunicando. 

Lins acredita na estrutura familiar como um bom exemplo de solidez para com a criança já em fase de adolescência. 

Outras dicas importantes: Bater na porta do quarto antes de abri-la, reforçando valores éticos; fazê-lo aceitar derrotas, tolerar pequenas rebeldias; orientar, sempre sem humilhar; incentivar as decisões positivas e dar muito amor e afeto. Com certeza você terá um filho mais seguro, sabendo dizer não quando for necessário.

Por Simone Storino  –  storinos@hotmail.com

2 Comentários

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  • Alba

    Muito bom, Simone! Se toda família, se portasse como família, uma boa parte dos problemas dos nossos jovens, seria resolvida com mais amor e mais tolerância. Vamos amá-los e fazê-los entender que, principalmente, limite, respeito e amor, são a base de uma família feliz.

  • Zaqueu Pedroza

    Assunto de extrema importâcia. Poucos dão valor a esse diálogo e respeito.
    Se não mudar, sociológicamente falando o ser humano só tem a regredir. Não
    podemos esqueçer que o mundo é habitado por nós.
    se não melhorar, a tendência é óbvia - Piorar.