(Foto Ilustrativa)
O mar é agitado e inconstante, como a vida
“Pedrinho era um menino que gostava de construir castelos de areia.
Um dia, fez um castelo e enfeitou a torre com uma pérola...”
Bem... Essa não é uma história minha, uma criança a escreveu.
Mas bem que poderia ser. (Embora eu não tenha mais 8 anos de idade.)
Eu teria escrito em algum momento da minha vida.
Não conheço o Pedrinho.
No entanto tal menino poderia ser eu, você ou alguém que conhecemos.
Pois todos fomos Pedrinho um dia.
Construindo histórias de castelos ao longo de nossas vidas.
Fantasiando fortalezas.
Idealizando ilusões.
Pensando que a areia salvaria nossas insatisfações, realizaria nossos desejos.
Quanta ingenuidade.
Minha, sua, de Pedrinho... Que, infelizmente, teve uma desagradável surpresa:
“... quando, de repente, veio uma onda e levou tudo...”
Talvez num despreparo ele não tenha imaginado que isso aconteceria.
E nós, no lugar dele nos precaveríamos?
O mar é agitado e inconstante, como a vida.
E a onda desfaz tudo aquilo que um dia foi erguido... leva os sonhos.
E tal como a areia, se a base não for consistente, nossos planos vão por água abaixo.
Vão-se projetos.
Chegam frustrações.
Mas a criança que escreveu essa história não perde a esperança e, ao final, mostra-se sagaz encontrando a “mágica” solução:
“...No outro dia, ele achou uma pérola mais bonita ainda e fez um novo castelo, longe do mar.”
Uma simples lição mas de fundamental importância.
Cabe à gente escolher o melhor material no intuito de construirmos sólidas edificações.
E seguir.
Como o sábio Pedrinho fez...
Eu, você... sejamos um corajoso e incansável Pedrinho.
Esperando a hora em que sua melhor pérola vai chegar para aquela ocasião especial e optando por fortalecer-se num lugar seguro, em paz e feliz.
Esperança de dias melhores a todos e até a próxima semana.
Abraços meus.
* Tal história trata-se de uma bela redação intitulada "Castelo de areia", produzida por uma criança, de apenas 8 anos, para a sua escola, que muito me motivou e inspirou a escrever essa crônica.