Publicada: 14/08/2016 (18:27:53) . Atualizada: 29/08/2016 (10:50:05)
(Foto: Divulgação)
Tema é o mesmo, mas a abordagem é diferente; nos primeiros episódios, mal se vê zumbis
Quem apostou no fracasso do spinoff de “The Walking Dead”, errou feio. A série, que parecia não ter nada de novo para mostrar, supreendeu e teve a segunda temporada encomendada, antes mesmo de sua estreia. E quem está acompanhando pode contar com a terceira, pois a série foi renovada. Com estreia garantida para 2017, desta vez terá 16 episódios. A primeira, assim como “The Walkind Dead”, teve seis episódios e a segunda disparou para 15. Falando em segunda, a segunda temporada estreou batendo o segundo lugar na audiência da TV a cabo nos EUA, perdendo apenas para a série mãe “The Walking Dead”. Surpresa? Nenhuma. “Fear the Walking Dead” não fica a dever nada para séries do gênero terror e muito menos para a produção que a originou. O tema é o mesmo, mas a abordagem é diferente.
Os autores dizem que não farão crossover entre as séries. Afirmam que não faz sentido os grupos de sobreviventes de uma e outra se encontrarem. Mas pessoalmente acho que mais adiante vão dar um jeitinho de promover esse momento, que para os fãs, acredito, será o ápice.
Narrativas paralelas; a mesma mitologia
Um dos criadores, David Erickson declarou à imprensa “que não há a intenção de se incluir referências a personagens, embora sejam narrativas paralelas, que se encontram sob a mesma mitologia”. Outro ponto que ele evidenciou foi a questão geográfica. A distância entre os núcleos (um está na costa leste e outro na costa oeste dos EUA) é considerável. Além disso “TWD” está na sétima temporada e “Fear TWD” na terceira. Cronologicamente não daria certo. E por fim, o mais importante: “TWD” veio dos quadrinhos e segue um ritmo baseado nos mesmos. Já “Fear TWD” é criação independente.
A sinopse diz: Contextualizada no mesmo universo de “The Walking Dead”, “Fear The Walking Dead” é um drama que explora o início do apocalipse dos mortos-vivos através do retrato de uma família em crise. Situada em uma cidade aonde as pessoas vão para escapar, para esconder seus segredos e enterrar seus passados, a trama mostra que um súbito surto ameaça perturbar a pouca estabilidade que resta a todos. Com a necessidade de evoluir, em um cenário em que somente os mais aptos sobrevivem, o caminho é se reinventar ou se entregar às suas histórias mais obscuras.
Personagens são chamados de “infectados”
Em um primeiro momento, você que ainda não assistiu, certamente só consegue visualizar os cenários da primeira série e até mesmo seus personagens. Pare por aí. A nova trama se desenrola no estágio inicial do apocalipse zumbi, com um desenvolvimento mais lento do que o da série original. Tanto que nos primeiros episódios, mal se vê zumbis, em comparação a “The Walking Dead”. De acordo com os autores, a ideia é mostrar como era o mundo enquanto o apocalipse zumbi de “The Walking Dead” estava começando. Nesta produção os personagens são chamados de “infectados” e não “walkers”. Para chegarem a “walkers”, ainda haverá muito o que se desenvolver na história.
A série estreou em 23 de agosto de 2015 e foi exibida por aqui 24 horas depois. No Brasil “Fear the Walking Dead” é transmitida pelo canal AMC (American Movie Classics), da rede AMC Networks International Latin America, que entrou no país em 2015. A AMC Networks substituiu oficialmente o canal MGM, que saiu do line-up das operadoras e deu seu “lugar” ao Paramount Channel.
O que vem por aí...
A primeira metade dos episódios de “Fear the Walking Dead” foi encerrada em 22 de maio e a série entrou em um hiato, para retornar em 21 de agosto. Os episódios restantes da segunda temporada de “Fear TWD” serão exibidos nos EUA e no Brasil no mesmo dia. Já “TWD”, estreia sua sétima temporada em 23 de outubro e continua sendo exibida no Brasil pelo canal Fox, que exibirá os novos episódios 24 horas depois da exibição americana.
“Fear TWD” foi criada por Robert Kirkman e Dave Erickson. Robert Kirkman é um dos criadores dos quadrinhos que originaram “The Walking Dead” e também assina a série. Eu gostei. Mas não alcança o impacto de “The Walking Dead”. A série mãe é imbatível. Até a próxima!
> Clique & Confira: (site brasileiro dedicado à série)
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