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Ainda podemos falar do Emmy 2016?

Premiação confirma liderança da televisão a cabo nos EUA, enquanto os canais abertos tiveram que se contentar com menções nas categorias de atuação

Colunistas  –  23/10/2016 12:11

Publicada: 19/10/2016 (19:33:56) . Atualizada: 23/10/2016 (12:11:05)

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(Foto: Divulgação)

“American Crime Story: The People vs. O.J. Simpson” confirmou seu sucesso e favoritismo

Quem analisou e prestou atenção na lista de indicados ao Emmy deste ano, percebeu que as indicações reforçaram mais do que nunca a liderança da televisão a cabo nos EUA, enquanto os canais abertos tiveram que se contentar com menções nas categorias de atuação.

Deixando a guerra da audiência de lado, entre indicados e vencedores, tivemos surpresas e os favoritos de sempre. Entre os favoritos e que já estavam com a estatueta no colo, Julia Louis-Dreyfus por “Veep”-HBO e Jeffrey Tambor por “Transparent”-Amazon, tiveram o devido reconhecimento. Julia, a inesquecível Elaine de “Seinfeld” e a hilariante Selena de “Veep”, agora está empatada com Candice Bergen e com o saudoso Don Knotts, por ganhar cinco vezes pelo mesmo personagem e série. Já o queridíssimo Jeffrey Tambor, cheio de talento, levou seu segundo Emmy pela excelente “Transparent”, onde seu personagem rouba a cena e dispensa mais comentários. Ainda na linha dos favoritos, “Game of Thrones” definitivamente fez história. A série mais assistida do mundo é hoje a grande campeã de todos os tempos do Emmy com 38 prêmios.

Vamos falar das surpresas

Afinal, a partir de então, algumas séries e minisséries decolam definitivamente, pois o Emmy é a maior premiação da TV americana. Sendo assim quem levou sua estatueta na linha de frente das novidades, tem tudo para emplacar.

Na categoria ator coadjuvante em série dramática o vencedor foi Ben Mendelsohn por “Bloodline”-Netflix, indicado também em 2015, pela mesma série e na mesma categoria. “Bloodline” estreou em março de 2015 e suas duas temporadas estão disponibilizadas no site de streaming. Drama familiar pesado, suspense e muita tensão são os ingredientes que te esperam, com atuações acima da média. A terceira temporada está garantida.

Outra surpresa de peso foi a premiação de melhor atriz de série dramática com Tatiana Maslany finalmente levando sua estatueta por “Orphan Black”-Space Canadá/BBC America. Tatiana foi indicada em 2015 pela mesma personagem e série, e para muitos foi injustiçada. Desta vez levou seu merecido prêmio e certamente chamou mais atenção para esta excelente produção do gênero ficção científica que é “Orphan Black”. A série foi renovada para a quinta e última temporada. “Orphan Black” será encerrada por baixa audiência. Vai entender? Aqui no Brasil você confere as quatro temporadas no Netflix.

Na categoria minisséries...

“American Crime Story” e “American Crime” firmaram a qualidade de suas produções e elencos. As duas são imperdíveis. “American Crime” é um drama criminal ficcional que teve sua estreia em março de 2015. Já na premiação de 2015, a minissérie teve cinco indicações principais: melhor minissérie, melhor ator e atriz e melhor ator e atriz coadjuvante. Regina King saiu vencedora como melhor atriz coadjuvante e repetiu a dose este ano, na mesma categoria. A minissérie apresenta em cada temporada um crime polêmico sob a ótica de todos os envolvidos. Alguns atores retornam nas temporadas. Além de Regina King, na segunda tivemos novamente Felicity Huffman, Timothy Hutton, Lilly Taylor, Elvis Nolasco, entre outros. Saiba mais sobre “American Crime”.

Já “American Crime Story” que foi premiada, entre outros como a melhor minissérie é uma produção antológica, com a proposta de apresentar em cada temporada um crime real. De cara em sua estreia, em fevereiro deste ano, apresentou um dos crimes mais polêmicos dos EUA: o caso O.J. Simpson.

Mais trabalhos impecáveis 

“American Crime Story: The People vs. O.J. Simpson” confirmou seu sucesso e favoritismo com premiações para melhor ator em minissérie para Courtney B. Vance que concorreu, entre outros, com Cuba Gooding Jr., pela mesma minissérie. Cuba interpretou O.J. Simpson e B. Vance seu advogado de defesa. A minissérie ainda levou os prêmios de melhor ator codjuvante para Sterling K. Brown e melhor atriz para a maravilhosa Sara Paulson (“American Horror Story”). Sara já foi indicada seis vezes e finalmente teve seu trabalho reconhecido pela academia. Cá para nós, suas atuações em “American Horror Story” são impecáveis.

Falando em “AHS”, as duas minisséries têm em comum os nomes de Ryan Murphy e Brad Falchuk, criadores e produtores executivos de ambas, que já estão preparando a segunda temporada sobre o furacão Katrina, que estreia no início de 2017. Segundo Ryan Murphy, houve crimes durante o Katrina, como assassinatos, estupros e até o crime de não se resgatar sobreviventes e o despreparo em cuidar de Nova Orleans. Os produtores estão trabalhando também na terceira com foco no assassinato de Gianni Versace, nome lendário do mundo da moda. No Brasil a minissérie é exibida pelo FX. Há rumores de que o Netflix comprou os direitos de exibição fora dos EUA.

Até a próxima!

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