Publicada: 16/11/2016 (18:41:28) . Atualizada: 27/11/2016 (10:05:42)
(Foto: Divulgação)
Jogada publicitária (muito bem articulada), ideia é bem interessante, mas produção deixa a desejar
E vamos falar das “Marias”. Após o sucesso do ano passado, a série “Marias - Elas não vão com as outras”, projeto de uma marca famosa de absorventes intímos, agora é exibida com exclusividade pelo Canal Sony. A marca investiu na ampliação do projeto e passou de seis filmes de três minutos a uma série para televisão, com 12 episódios de cinco minutos cada, exibidos em horário nobre. Segundo a sinopse, a nova temporada explora o desenrolar das personagens chamadas Maria - cada uma evoluindo dentro de suas particularidades e paixões: o esporte, o romance, o trabalho e, principalmente, a liberdade para ser autêntica. Cada episódio mostra detalhadamente a rotina de uma Maria, porém sempre contando com a participação das outras. Há ainda a presença de duas novas personagens: Maria Pia e Maria Alice. Ainda de acordo com a sinopse, os filmes reforçam o incentivo à liberdade da mulher em fazer suas próprias escolhas, sendo protagonista da sua própria história, de forma autêntica, sem padrões estabelecidos. O conceito da série foi criado pela Ogilvy e VML. A realização é da produtora Paranoid, com direção de Vera Egito e Mariana Dias.
Achei “Marias” bem mais ou menos. Falta profundidade nas personagens e convencimento. A falta de experiência de algumas atrizes é bem evidente e corta o barato do espectador. É uma pena. Mesmo sendo uma jogada publicitária (muito bem articulada), a ideia é bem interessante e os temas têm tudo a ver com o universo feminino. Os produtores não forçam a barra com o público e conseguem vender a imagem e qualidade do produto de maneira sutil, eu diria.
Saindo do comercial padrão
A ideia surgiu em 2015, com a estreia do filme “Marias - Elas não vão com as outras”, nos canais Telecine. No filme, temos seis curtas que contam as histórias das Marias sob a perspectiva de cada uma delas, tanto como personagem principal de cada um dos curtas, assim como coadjuvantes nos curtas das outras Marias. E cada curta foi pensado tematicamente de acordo com o canal de exibição, com uma Maria que gosta mais de ação no Telecine Action ou uma mais alternativa no Cult.
A ação tinha o propósito de inserir os produtos da marca de uma forma diferente, saindo do comercial padrão. A opção pelo nome Maria foi justamente por ser brasileiríssimo e representar todas as diferentes faces femininas. O filme, e agora a série, em sua terceira temporada, tem o intuito de incentivar a liberdade da mulher em fazer suas próprias escolhas e ser ela mesma, sem padrões estabelecidos e preconceitos. Ser autêntica simplesmente. O grande X da questão é a produção em si, que ainda tem muito que melhorar. Se vale cinco minutos da sua atenção? Até vale, mas com tantas séries de nível no panorama, não sei se vai te segurar. Até a próxima!
> Clique & Confira (página do Youtube com os episódios)
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