Publicada: 02/02/2017 (18:27:12) . Atualizada: 07/02/2017 (10:37:36)
(Foto: Divulgação)
O Actor de melhor atriz foi para as mãos de Sarah Paulson, por “The People vs. OJ Simpson”
O Screen Actors Guild Awards ou SAG Awards é mais um dos prêmios badalados e respeitados do cinema e TV americanos, promovido pelo Sindicato dos Atores de Hollywood. Essa premiação é um pouco diferente e, para muitos, mais instigante, pelo fato de que são os atores que têm a tarefa de avaliar e escolher os colegas vencedores. Muitos deles são votantes do Emmy, e por isso é praticamente uma prévia parcial da premiação mais importante da TV. São premiadas as performances individuais e também de elenco. Em sua 23ª edição, o SAG consagrou o site de streaming Netflix, que está tendo retorno pra lá de positivo depois de passar a investir em conteúdo original. A Netflix se deu bem nas principais categorias televisivas e deixou para trás os tradicionais vencedores, como PBS, HBO e Showtime. Os Actors, como são chamadas as estatuetas, consagraram trabalhos merecidamente premiados.
No que diz respeito às séries e minisséries, não tivemos novidades, diante das premiações que já rolaram recentemente, como o Globo de Ouro. Quanto ao cinema, destaco aqui a premiação da divina Viola Davis (“How to Get Away With Murder”) como melhor atriz coadjuvante pelo filme “Um limite entre nós”, indicado ao Oscar de melhor filme. A atriz ainda concorre no dia 26 de fevereiro ao Oscar de melhor atriz coadjuvante e Denzel Washington ao de melhor ator. Viola é uma das melhores que temos atualmente. Sua atuação na série “HTGAWM” é magistral. Annalise Keating é daquelas personagens que marcam e ficam na história. Mas isso se deve, repito, ao talento impressionante de Viola Davis. Sim, sou muito fã!
Voltando ao nosso assunto preferido...
Vamos falar dos premiados pelas séries de TV. Em melhor elenco em série dramática não teve pra ninguém, deu “Stranger Things”. Na próxima coluna falo da produção da Netflix, que já está renovada para sua segunda temporada e fez por merecer a estatueta, pois o elenco é ótimo. As crianças dão um show e, para mim, superaram os adultos, alguns veteranos. Se ainda não viu, dedique um tempinho a “Stranger Things”. Se você gosta de drama, com ficção científica, suspense e terror, vai se deliciar. De bônus ainda tem aquele revival dos anos 80, afinal, a história se desenrola em 1983 e os produtores fizeram questão de evidenciar muitas coisas que marcaram a época.
“The Crown”, também da Netflix, foi premiada - a protagonista Claire Foy. Depois de ser agraciada com o Globo de Ouro de melhor atriz, Claire, que interpreta a rainha Elisabeth II, também faturou seu Actor da mesma categoria. Surpresa? Não. Além dela, o prêmio de melhor ator também ficou com a mesma produção, dando a John Lithgow o reconhecimento devido por sua performance como o Winston Churchill. O que dizer de “The Crown”? É primorosa em todos os pontos e em breve estará aqui na coluna. Simplesmente adorei. Além disso, é uma aula de história altamente requintada, para quem gosta do tema.
No universo da comédia...
O melhor elenco vencedor foi de “Orange is the New Black”, que concorreu com “The Big Bang Theory”, “Black-ish”, “Modern Family” e “Veep”. Eu torci muito para os nerds de “The Big Bang Theory”. Melhor atriz ficou para Julia Louis-Dreyfus por “Veep”, o que já é lugar comum, afinal, ela só não ganhou ainda um Globo de Ouro pela série. Julia é ótima e “Veep” também, mas achei um pouco injusto com Jane Fonda e Lily Tomlin. As duas concorreram por suas atuações em “Grace and Frankie”, também da Netflix. Com exceção de Julia, todas as indicadas concorriam por comédias produzidas pela Netflix. Como melhor ator, o vitorioso da noite da categoria foi William H. Macy (“ER”) por “Shameless”. Já dei uma olhadinha, mas não me aprofundei.
Na categoria minissérie ou telefilme para TV...
O Actor de melhor atriz foi para as mãos de Sarah Paulson, por “The People vs. OJ Simpson: American Crime Story”, que entrou na programação da Netflix neste 2 de fevereiro. É uma das melhores produções de 2016. Se ainda não assistiu, a hora é agora. Você vai entender o porquê de tantas indicações e tantos prêmios. Sarah, como sempre digo, merece ser reconhecida por suas atuações dos últimos anos em “American Horror Story” e agora por “American Crime Story”. Melhor ator foi Bryan Cranston (“Breaking Bad”), por “All the Way”. O filme é muito bom e a transformação de Bryan em Lyndon B. Johnson, 36º presidente dos EUA, é impressionante. O telefilme da HBO merece sua atenção. Até a próxima!
> Clique & Confira: Lista completa dos vencedores cinema e TV
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