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Westworld

A série de 100 milhões de dólares

Estupros, violência de todo tipo, assassinatos com requintes de crueldade; série levanta debate em cima de ética, moralidade e por aí afora

Colunistas  –  26/01/2018 19:27

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(Foto: Divulgação)

Talentoso: Rodrigo Santoro faz parte do elenco regular da série; ele é o bandido Hector Escaton

“Westworld” veio em 2016, rotulada como a grande candidata da HBO, destinada a substituir o fenômeno “Game of Thrones”. Embora seja mesmo uma mega produção, na primeira temporada não deu para ter a impressão de uma substituta para GOT. A primeira ideia que se tem é a de que é uma série excepcional para os apaixonados por ficção científica. Sem dúvida está entre as melhores do momento. O gênero atrai milhares de fãs no mundo todo. A série custou 100 milhões de dólares e recebeu várias indicações a prêmios como o Globo de Ouro.

Mesmo com toda modernidade apresentada, há um ar anos 70 na história. Pelo menos para mim, que assisti ao filme em que a série se baseou. “Westworld” foi inspirada no filme “Westworld - Onde ninguém tem alma”, de 1973, com Yul Brynner no papel de um robô fora de controle e a competência do saudoso escritor, autor e diretor Michael Crichton (“ER”/“O Enigma de Andrômeda”/“Jurassic Park”), assinando o roteiro e a direção do longa. Com todas as limitações da época, é um clássico e considerado um divisor de águas em artes visuais no cinema. Diferente do filme, que apresenta três opções: Roma Antiga, Idade Média e Velho Oeste, a série traz apenas um ambiente da realidade paralela com robôs, o Velho Oeste.

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No parque idealizado para que humanos se divirtam interagindo com robôs idênticos ao homem, tudo pode, desde que se pague muito. Os robôs estão ali para ficar à disposição e quando inutilizados pela ação dos visitantes são desligados e reparados, para voltarem ao uso um sem número de vezes. Mas quando menos se espera os androides começam a tomar consciência de sua condição humilhante. Aí é que a história toma um rumo ficcional fascinante.

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A primeira temporada foi curiosa e tremedamente instigante, com muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Os dez episódios produzidos foram sensacionais, sem exceção. JJ Abrams, Jonathan Nolan e Lisa Joy souberam trabalhar muito bem um novo caminho para a adaptação e destacaram principalmente as personagens femininas, muito bem interpretadas por Evan Rachel Wood e Thandie Newton (minha preferida), ambas indicadas e agraciadas em várias premiações em 2017, como melhor atriz e melhor atriz coadjuvante, respectivamente. Além delas, no elenco temos nomes de peso como Sir Anthony Hopkins e Ed Harris. E para completar, para nós brasileiros, a cereja do bolo é a participação do talentoso Rodrigo Santoro, que certamente está na próxima temporada. Santoro faz parte do elenco regular. Na série, ele é Hector Escaton, um bandido na mira da justiça no universo do Velho Oeste e tudo indica que foi inspirado no personagem de Yul Brynner no filme de 73.

A HBO confirmou a volta para a primavera dos EUA. Sendo assim, a série pode estrear entre março e junho de 2018. Especula-se que a estreia ocorra em abril, data que era reservada para “Game of Thrones”, que retorna somente em 2019. Até a próxima!

> Clique & Confira: Página no Brasil dedicada a série

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Por Silvaninha Medeiros  –  silvaninhamedeiros@live.com

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