> Confira as dez melhores séries do primeiro semestre de 2018 (Parte 2)
Vamos falar do primeiro semestre no universo das séries. Ao lado da expectativa das novas temporadas das produções que acompanhamos, estão sempre as novatas que também abrem possibilidades de novas perspectivas para os seriemaníacos, no primeiro e segundo semestres. E no início deste ano tivemos ótimas novidades bem recebidas pelo público e que agradaram à crítica em geral. Vou destacar as dez melhores em duas partes. Estão destacadas aqui na coluna aquelas que acho que valem sua atenção e merecem ao menos uma espiada no primeiro episódio. Algumas estão na Netflix, outras em canais a cabo e outras você tem que pesquisar e baixar - ou então esperar a estreia no Brasil. Vamos lá:
Siren
(Foto: Divulgação)
Uma das estreias de maior audiência na TV a cabo americana no primeiro semestre, a nova série do canal Freefrom já foi exibida no Brasil pelo canal Sony, com aquele atraso costumeiro. Estreou em março nos EUA e em junho por aqui. Traz fantasia, drama e terror na medida certa, mesmo com baixo orçamento. Esqueça tudo o que você já viu sobre sereias e faça uma maratona. Bristol Cove é uma cidade costeira conhecida pela lenda de que uma vez foi o lar de sereias. Mas a chegada de Ryn (Eline Powell/“Game of Thrones”) prova que as histórias de sereias e tritões são bem mais que uma lenda. A garota linda, misteriosa e arredia muda tudo à sua volta, causando confusão e destruição por onde passa, em busca de sua irmã. A primeira temporada tem dez episódios. Você acompanha o início da batalha entre esses seres predatórios e assustadores e o homem em relação ao oceano. Eu simplesmente amei e já sou fã.
9 -1 -1
A nova série de Ryan Murphy E Brad Falchuk (“American Horror Story”/“American Crime Story”) estreou em janeiro nos EUA. E ao contrário de “Station 19”, que é muito ruim, “9-1-1” é a melhor estreia do gênero nos últimos anos. Se você ainda não assistiu, prepare-se: é adrenalina pura em situações extremas, onde paramédicos, policiais e bombeiros enfrentam circunstâncias assustadoras, chocantes e emocionantes. Tudo gira em torno das chamadas de emergência para o número 911, que centraliza todo tipo de ocorrência considerada emergencial nos EUA. Paralelamente temos os dramas pessoais dos profissionais que algumas vezes colocam até a própria vida em risco para salvar aqueles em situação de risco. “9-1-1” me fez lembrar de “Third Watch”, de tão boa que é. O sucesso de crítica e audiência já garantiu a renovação para a 2ª temporada. Infelizmente não teremos o retorno de Connie Britton (“Nashville”/“American Horror Story”), que já foi substituída por Jeniffer Love Hewitt (“Ghost Wisperer”/“Client List” e “Criminal Minds”). Além dela, entra também para o elenco Ryan Guzman, como novidade para o ano que vem. Aqui no Brasil foi exibida pelo canal Fox Life em abril, com aquele atraso costumeiro. Se não entrar na lista de melhores séries do ano, será uma injustiça daquelas. Na lista II tem mais uma de Ryan Murphy e Brady Falchuck. Aguarde!
Perdidos no Espaço
Tirando o Dr. Smith, ou melhor, a Dra Smith, a nova abordagem de “Perdidos no Espaço” tem um roteiro bem mais convincente que a original da década de 60. Sim. Eu detestei a Dra Smith, embora a atriz Parker Posey tenha tomado para si a personagem com muita propriedade. Mas eu amo o Dr. Smith do saudoso Jonathan Harris. A versão bancada pela Netflix tem ares de superprodução cinematográfica. As imagens são maravilhosas e vão te deixar de queixo caído. “Perdidos no Espaço” é considerada a série pioneira no gênero ficção científica e está entre as produções mais reprisadas de todos os tempos. As aventuras da Família Robinson no espaço a bordo da nave Júpiter 2 duraram apenas três temporadas, com exibição de 15 de setembro de 1965 a 6 de março de 1968. Até que demorou para reinventarem esse clássico. Gostei muito e vale uma maratona. Uma das principais mudanças em comparação à série original é o novo Robô. Tem mais cara de extraterrestre e um comportamento meio assustador. São dez episódios e já tem segunda temporada garantida. Está no catálogo da Netflix desde abril. Em breve tem coluna só para “Perdidos no Espaço”.
O Alienista
Vamos falar de mais uma da Netflix. Acabei de conferir “O Alienista”. Não. Não tem nada a ver com o maravilhoso livro de Machado de Assis. A série é ambientada em 1896, numa Nova York suja, sombria e violenta, onde riqueza e pobreza são dois pontos muito próximos. Ficção de ponta a ponta, mas recheada de elementos e personagens reais da época, a série baseada no best-seller de 512 páginas, de Caleb Carr, é um thriller psicológico descrito como um suspense perturbador. E eu assino embaixo: é extremamente perturbador. Tudo começa quando um corpo é encontrado e abre a porta para uma série de assassinatos com requintes de crueldade, que abalam a cidade. Vários garotos de programa, ainda meninos, são as vítimas de um serial killer insano. O comissário de polícia Theodore Roosevelt (Brian Geraghty/ “Chicago PD”) - que depois foi presidente dos EUA - encarrega o psicólogo criminal Dr. Laszlo Kreizler (Daniel Brühl) e o jornalista John Moore (Luke Evans) de conduzirem uma investigação em segredo, contando com a inteligência de Sarah Howard, interpretada de maneira impecável por Dakota Fanning. Está no catálogo da Netflix desde abril e concorre ao Emmy de melhor minissérie. Esta também vai ganhar uma coluna só para ela em breve.
Barry
Comédia de humor negro é um terreno delicado e difícil de ser explorado, mas em “Barry” a HBO acertou a mão. Acertou tanto que logo de cara em sua primeira temporada conseguiu a indicação para melhor série de comédia e melhor ator da categoria para Bill Hader e melhor ator coadjuvante para Henry Winkler. Muitos estão apostando em sua premiação. Com Bill Hader (“Saturday Night Live”) como protagonista, estreou em março e traz a história de um ex-fuzileiro naval que trabalha como matador de aluguel no Centro-Oeste dos EUA. Depressivo, solitário e insatisfeito com sua vida, ele vai para Los Angeles para matar uma pessoa e por consequência se envolve com um grupo de atores iniciantes. A partir daí Barry resolve mudar tudo, mas as coisas não são tão fáceis assim. Eu gostei, mas não amei. A crítica diz que tem tudo para ser a melhor comédia do ano. Ainda acho cedo para afirmar isso. Assista aos oito episódios e tire suas conclusões.
Até a próxima!
> Clique & Confira: Siren, Perdidos no Espaço, O Alienista, Barry
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