(Foto Ilustrativa)
Sustentemos, para além de 31 de dezembro, as vibrações e práticas construtivas do encerramento de um ano grifado pela necessidade de reinvenção e posicionamento coletivo, em favor da interação solidária e sustentável
Os desafios continuam entre projetos e melancolia. Mas, em 2021, devemos manter o bom senso, o rosto na máscara e o álcool 70% à mão. Os prognósticos partem da astrologia, das autoridades sanitárias e de agentes econômicos responsáveis. No encerramento do ano, energias são despendidas em manifestações de novos comportamentos pessoais e votos de prosperidades. Retornar às atividades físicas, assumir a homossexualidade, voltar à adimplência financeira, conquistar a casa própria, comprar o carro novo, divorciar, engravidar, se tornar um grande influenciador digital... E, assim por diante.
Os desejos e o empenho, na maior parte dos casos, são sinceros; no entanto, faltam estratégias, e respaldo cultural. O alinhamento de receitas e despesas, a conquista de renda extra, e a contenção de desperdícios configuram estratégias de ponta. O planejamento e a fidelidade à poupança favorecem nos momentos difíceis e de lazer. Tais condutas compõem alicerces para o bem-estar, à saúde e às realizações.
Infelizmente, a instrução financeira não compõe os hábitos do brasileiro, em casa, nem nas instituições de ensino básico formal ou religiosas. Aprende-se no método da tentativa e erro. É fundamental manter, nas compras, a atenção ao número de parcelas, taxas de juros, multas e uso do cartão de crédito. A inadimplência atrapalha a evolução e provoca angústias. O Pix materializa a figura do “novinho sedutor”, para significativa fatia da população brasileira, vigoroso, é bem-vindo na vasta rede de soluções digitais. Retomando; o empenho com as metas precisa ser alimentado diariamente, uma boa atitude consiste em dividir os objetivos em etapas, e compartilhar esses passos com as pessoas amadas.
Compreender os apelos publicitários, e não se deixar conduzir pelos impulsos, constitui boa postura para se conquistar anos promissores. Além de estabelecer o compromisso íntimo com a dedicação à educação financeira e às habilidades digitais. Sustentemos, para além de 31 de dezembro, as vibrações e práticas construtivas do encerramento de um ano grifado pela necessidade de reinvenção e posicionamento coletivo, em favor da interação solidária e sustentável. Repudiemos a desigualdade como sinônimo de lugar comum, aquém do estranhamento. Feliz ano da empatia! Feliz ano da vacina!