(Fotos: Acervo PoeArt Editora)

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“Volta Redonda, seu Povo, sua História”, “Volta Redonda - Dentro do Enfoque Construtivista” e “Meu Amor Perfeito” foram lançados pela escritora

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Nelita Maria da Silva Teixeira morreu em 17 de junho, aos 90 anos. A causa da morte não foi divulgada. Natural de Cabo Frio, Nelita nasceu em 22 de março de 1931 e residia em Volta Redonda desde 1953, ano do seu casamento. Professora, pedagoga - com orientação educacional e magistério. Licenciatura plena em sociologia, didática, estrutura e funcionamento do ensino do 1º e 2º graus (ensino fundamental e ensino médio). Pós-graduada em docência superior, escritora, historiadora e poeta. Foi da diretoria e ex-presidente do Glan (Grêmio Literário de Autores Novos) de Volta Redonda, participando de seus eventos e livros. Participou da “Antologia Poética” (2003) - Seixal - Portugal: com o poema “Estações da Vida”. Autora de peças teatrais, infanto-juvenis sobre meio ambiente; temas bíblicos e temas históricos do município de Volta Redonda. Foi agraciada com o título de cidadã volta-redondense em 1991, indicação feita pelo então vereador Mário Carneiro. Publicou três livros: “Volta Redonda, seu Povo, sua História” (1990 - 1ª edição e 1991 - 2ª edição), “Volta Redonda - Dentro do Enfoque Construtivista” (1994 - 1ª edição e 1995 - 2ª edição) e “Meu Amor Perfeito” (2011). Teve seu nome dado à biblioteca da Escola Municipal Professor Jayme Martins (Biblioteca Professora Nelita Teixeira). Seu poema “A Chaminé” encontra-se gravado em placa no Marco Histórico de Volta Redonda (bairro Aterrado). Foi membro-fundador das Academias: Volta-redondense de Letras, cadeira nº 14 e Barramansense de Letras, cadeira nº 17. Fez palestras em educandários sobre a História de Volta Redonda, que amava e sabia tão bem. A querida professora Nelita deixa com certeza um importante legado. Confira um poema de sua autoria:

Tesouro hídrico
Homenagem ao Dia da Água - 22 de março 

Água, que brota da terra,
que banha cidades
e, também, rincões.
Rolando da serra
vai formando rios,
córregos, riachos
e até ribeirões. 

Água, que rasgando a terra
dá vida às sementes
e o que o homem plantar
Em rios correndo
vai formando caminhos
aminhos que andam
à procura do mar. 

Água, lagoas, lagos serenos.
Poças nas ruas
que a chuva ajuntou.
Barcos de papel
singrando essas águas,
que a nossa criança
até comandou! 

Água dos mananciais
aqüífero rico
deste meu Brasil.
Um mar de água pura
caindo das pedras
são véus de espuma
em cachoeiras mil... 

Bendita esta água,
que é fonte de vida,
hídrico tesouro
Que o bom Deus nos deu. 

Quisera esta água, poupada, potável,
saciando a sede
desse povo meu! 

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