Publicidade
Ricardo Yabrudi.
Música: Músico profissional pela Ordem dos Músicos do Brasil. Foi aluno de Vicente Lima, Leo Soares, Fernando Moura, Abel Carlevaro, entre outros. De formação erudita e popular, integrou o Kalenda Maia (especializado em música medieval, renascentista e barroca). Tocou profissionalmente no círculo erudito na Sala Cecília Meireles, Theatro Municipal (RJ), TVE, e outros tantos concertos. É violonista e violinista erudito, bandolinista, alaudista, e guitarrista. É compositor, filósofo, escritor e professor de música. Trabalha com sonorização e iluminação profissional, estruturas de palco em shows e eventos.
-
A arte tradicional pode acabar um dia?.
A arte natural tem ainda um caminho para o desconhecido que nunca se esgotará enquanto não a trocarmos pelo ato bárbaro virtual
-
Desestilizando.
A proposta de desestilizar não seria apenas de variar o estilo, todavia, banindo-o e varrendo-o da apreciação humana
-
O artista e sua Caixa de Pandora.
Os compartimentos são usados para guardar alguma coisa; eles como recipientes dos artistas guardarão sempre a esperança para poderem liberá-la em suas obras
-
Estilo: um nome que foi dado post mortem.
Na música, o jazz e sua história, o blue controverso, a bossa nova brasileira são exemplos dos estilos que receberam nomes posteriores ao seu primeiro surgimento
-
Tempo de confecção da obra de arte.
Gastar o tempo desenhando ou compondo canções, mesmo que rapidamente, como esboços, deverá ser visto como um princípio vital
-
Música e arte do passado.
Nossos respeitos profundos à arte do passado, senil, mas que se apresentou um dia: jovem e rebelde!
-
O contemporâneo.
Tudo o que é novo torna-se velho; o tempo corrói a arte, amadurece os desígnios artísticos
-
Romântico, clássico, a roda gira.
Duro não é mudar de lado, do clássico para o romântico ou vice-versa, contudo, aprender a girar
-
Por que rotulamos a arte com um estilo?.
Um estilo único e responsável para a música talvez seja uma utopia, porém, aglutinar e perceber que um grande caldeirão semiótico cultural urge para pacificar a grande confusão de rótulos, seja uma grande saída
-
Formação de um estilo e a vanguarda.
A vanguarda nos fez homens duros, irreverentes, intranquilos; queremos mais, o novo, o surpreendente, a obra de arte desterrada, sem o país de origem, mundial estratosférico, marciano
-
A qualidade musical e o Ethos.
Hoje, no mundo globalizado, observamos brasileiros odiando música brasileira e se curvando ao rock inglês; japoneses, talvez, idolatrando o choro brasileiro no Japão
-
Formando uma cultura musical digna.
Banquete interminável e gula frenética pela busca de novas iguarias nunca serão suficientes porque a música não satisfaz a fome humana; ela é espiritual e metafísica
-
O ouvinte é senhor da música?.
Virar o jogo e nos tornarmos músicos compositores em vez de ouvintes nos fará vociferar nossos instintos, espalhando e recitando nossas tristezas e alegrias
-
Escrava do homem ou escravo da música?.
Nos tornamos servos da música, mesmo que ela não seja algo humano, contudo, com força e potência sobre-humanas
-
Bebendo da fonte da juventude.
A música tem esse caráter de driblar o tempo; a fonte da juventude está na praça onde ouvimos as canções, está nos concertos e no som do nosso carro
- ‹ Anterior
- 4 de 7
- Próxima ›