(Foto Ilustrativa)
PL do Veneno sugere uma série de alterações
na atual Lei dos Agrotóxicos, como a mudança
no nome “agrotóxico” para “pesticida”, além de
excluir os ministérios da Saúde e Meio Ambiente
do processo de análise e registros dos produtos
Os alunos da Liga Acadêmica de Segurança Alimentar e Nutricional, do curso de nutrição do UniFOA (Centro Universitário de Volta Redonda), estão promovendo uma campanha contra o Projeto de Lei 6699/02, popularmente conhecido como PL do Veneno, que apresenta mudança na fiscalização e controle de agrotóxicos no Brasil e está em trâmite no plenário.
Segundo o presidente da liga e aluno do terceiro período, Leonardo Oliveira, a campanha surgiu da necessidade de falar sobre o uso e consumo de alimentos cultivados com agrotóxicos.
- Nosso objetivo é conscientizar e sensibilizar as pessoas sobre os efeitos causados pela utilização de agrotóxicos na produção de alimentos, além de alertá-las sobre a desumana ideia do atual ministro da Agricultura, que pretende atualizar a Lei dos Agrotóxicos. Concomitantemente, pedimos que as pessoas votem contra a chamada PL do Veneno, que reivindica a aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos - explicou o acadêmico.
A PL do Veneno sugere uma série de alterações na atual Lei dos Agrotóxicos, como a mudança no nome “agrotóxico” para “pesticida”, além de excluir os ministérios da Saúde e Meio Ambiente do processo de análise e registros dos produtos.
- Se o projeto for aprovado, haverá o registro de substâncias cancerígenas na composição dos agrotóxicos, podendo causar gravíssimos danos à nossa saúde que surgirão a longo prazo - lembrou Leonardo Oliveira.
A campanha começou no fim de junho e se estende durante o mês de julho.
- Os danos causados pelos agrotóxicos deixam resíduos em nossa comida e no solo o que, consequentemente, afeta a água e a alimentação escolar, por exemplo. O Brasil, conhecido por suas riquezas naturais, precisa de um sistema justo e preparado para alimentar a todos de forma sustentável.
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