“Vendo livros na Livraria Literagonça, livraria voltada para livros de autores de São Gonçalo preponderantemente. Fazemos uma consignação com o escritor ou com a editora”.
O 11º bate-papo com artista cultural é com...
Mauricio Antonio Veloso Duarte ou simplesmente Maurício Duarte - Artista (desenho, impressões e gravuras), nascido em 1975. É escritor, poeta, artista visual, ilustrador e designer gráfico. Formado em Desenho Industrial - Programação Visual na UFRJ. Pós-graduado em Docência do Ensino Superior, em Educação Inclusiva com Ênfase em Altas Habilidades e Superdotação e em Ensino de Artes - Técnicas e Procedimentos. “A arte é poesia, a vida é poesia. Seja essa poesia escrita, desenhada ou pintada”.
Participou da exposição “Livre para Criar”, em 2011, da Nossa Galeria de Arte e da exposição virtual coletiva “Legado da Arte”, no ano de 2013. Fez parte do catálogo online da Nossa Galeria de Arte até 2019. Teve sua obra publicada no “Catálogo Anuário Brasileiro de Artes Plásticas Consulte”, da Editora Roma, em São Paulo, 2011. Fez parte do “Catálogo Biennali Del Libro d´artista da LineaDarte”, em Nápoles, na Itália, em 2009. Já participou de duas exposições virtuais coletivas na Galeria Monalisa: “Talentos 2010” e “Formas e Cores”, em 2011. É efetivo da SAL, AVL, Aglac, Acilbrás e correspondente na Alto. Participou das Exposições de Arte Coletivas Virtuais da Eixo em 2018, 2019 e 2020.
Confira a entrevista com Maurício Duarte
Você é escritor há quanto tempo? Quando se descobriu com o dom de escrever e pertencer à Literatura Brasileira?
Escrevo desde o Externato João Caetano, no colégio, quando fiz duas histórias em quadrinhos, minha paixão de infância e juventude. Principalmente as histórias em quadrinhos de super-heróis me estimulavam muito. Só muito mais tarde eu perceberia que o conjunto de escrita e desenho era o que me fascinava nas revistas de HQs. Muito tempo depois, já no 2º grau, eu participei de um concurso de romance no Colégio Alcântara e tirei o segundo lugar. O romance se chamava “Projeto Terra” e era uma ficção científica no Japão com brasileiros. Anos depois escrevi outro romance, chamado “Cidade Corrupta”, uma aventura policial no Rio de Janeiro. Joguei fora o romance totalmente pronto, porque para mim um dos personagens, o personagem principal, falecia no final da história, sendo que eu tinha uma intuição de que aquele nome era de uma pessoa real, que existia de verdade e eu estaria interferindo na vida dela. Eu não tinha esse direito. Anos depois eu fiquei sabendo que uma pessoa com o mesmo nome do personagem tinha tido seu corpo “desovado”. Foi assim que me descobri escritor e... Clarividente... Mas, só em 2006, voltei a escrever de verdade, por causa do trauma. E não parei mais, até hoje.
Como escritor, quais obras já lançou? Como tem sido as experiências em eventos que participa como “artista literária”?
Já lancei um livro de poesia e um romance em editoras convencionais. “Vozes que Calam”, “Sementes Líricas”, de Maurício Duarte; poesia na Editora Literacidade, do Pará, e “Os Arcanos”, romance na Editora Versejar de São Paulo. “Vozes que Calam” foi um prêmio de Concurso Nacional da Editora Literacidade, que eu ganhei juntamente com vários outros poetas e poetisas. “Os Arcanos” foi fruto do Desafio dos Escritores. “Brasil. Para Mim Basta Um Dia”, programa do Núcleo de Literatura da Câmara dos Deputados de Brasília. Publiquei vários outros livros no Clube de Autores sob demanda.
Sei que, além de escritor de livros solos, também divulga outros autores, através de banca de livros expostos em feiras, eventos, etc. Como é esse trabalho?
Eu sou livreiro (MEI) e vendo livros na Livraria Literagonça, livraria voltada para livros de autores de São Gonçalo preponderantemente. Fazemos uma consignação com o escritor ou com a editora numa taxa fixa de R$ 8, que só é cobrada quando o exemplar é vendido. Se não vender o autor ou a editora não pagam nada. No entanto, eles têm que deixar os livros conosco durante seis meses no mínimo. Pedimos esse tempo porque divulgamos nas redes sociais e o retorno nosso é justamente a venda. Quanto mais títulos tivermos, maior a probabilidade de vender.
Quais os próximos projetos como escritor? O seu público parece bem variado nas faixas etárias. Como é a relação e aceitação da leitura de suas obras?
Estou escrevendo um novo romance. Uma ficção científica. Não tenho data para terminar. Escrevo para todas as idades. Comecei com adolescentes e passei pelos jovens; hoje estou mais com os jovens, porém jovens de 8 a 80. Acho que esse é meu público: jovens de espírito, seja de que idade for.
Quais os seus contatos para quem quiser conhecer mais de perto o Maurício Duarte, escritor?
Facebook: @mauricio.a.duarte | Instagram: @mauricio.a.v.duarte | E-mail: duarte.mauricioantonio.maurici@gmail.com | WhatsApp: +55 21 98665-9411