(Fotos: Divulgação)
“Pretendo continuar escrevendo meus poemas e, juntamente com uma colega de trabalho, formar uma comunidade leitora nas escolas, com professores, alunos e comunidade escolar do Rio Grande do Norte, através do Horário Nobre da Leitura. Pretendo, também, conseguir a publicação de um livro”
A nossa entrevistada é Maria Divani de Medeiros
A poeta nasceu em Várzea (PB) e reside em Natal (RN). Participou em coletâneas nacionais e internacionais. É professora graduada em História, pós-graduada em Processos Educacionais - UFRN, Educação do Campo Saberes da Terra - IFRN e Práticas Assertivas em Didática da Educação Profissional Integrada à EJA - IFRN. Atua como assessora pedagógica SEEC - Natal (RN).
Confira a entrevista com Maria Divani de Medeiros
> Fale de sua trajetória. Quando começou a escrever?
Comecei a escrever ainda criança. Sou da época em que a professora escrevia no quadro a atividade denominada composição, um texto que era elaborado de acordo com um tema proposto. Isso contribuiu para aflorar o gosto pela poesia, contos, enfim, a literatura poética.
> Como é o seu processo criativo? Você tem um horário fixo para escrever? Quantas horas escreve por dia?
Quando me lembro de temáticas relacionadas à minha vida, essas lembranças me dão inspiração para escrever. Não tenho um horário determinado para escrever, porém, quando sinto inspiração, as ideias fluem com naturalidade.
> Alguns escritores falam que “escrever é reescrever”. Qual é a sua opinião? Quantas vezes você corrige seus textos antes que sejam apresentados a uma editora?
Concordo plenamente. Um texto necessita de várias correções e reescritas. É um trabalho minucioso que merece diversos olhares.
> Como você enxerga o trabalho literário?
Com muito carinho e admiração.
> Como você analisa a sua própria obra? Fale sobre seu estilo e de sua voz literária.
Gosto da diversidade poética, pois me faz entender a importância de transitar por áreas diferentes.
> Sobre os títulos de seus livros: Você escolhe alguma palavra do livro, procura inspiração em outros textos ou os títulos surgem na sua cabeça?
A inspiração vem de diversas experiências vistas em outras obras, como também minha criatividade.
> Você, como professora, consegue que seus alunos sejam bons leitores?
Sim. Trabalho junto às instituições escolares o Horário Nobre da Leitura. Os alunos escolhem um livro de um autor, fazem a leitura e a expressam da forma como acharem melhor, ou seja, cada um tem livre arbítrio para desenvolver suas habilidades através da obra escolhida.
> Cite três escritores cujos trabalhos sejam dignos de admiração.
Ariano Suassuna, Auta de Souza, Maria Firmina dos Reis.
> Nesta época, muitas pessoas escrevem poemas e contos. Você pensa que essa explosão literária elevará a poesia e o conto ou os prejudicará?
Não prejudica, pois, atualmente, são trabalhados por professores capacitados nas instituições escolares. Isso eleva, ao pódio do saber, a poesia e a literatura de contos.
> Fale de seus projetos para o primeiro semestre de 2024.
Pretendo continuar escrevendo meus poemas e, juntamente com uma colega de trabalho, formar uma comunidade leitora nas escolas, com professores, alunos e comunidade escolar do Rio Grande do Norte, através do Horário Nobre da Leitura. Pretendo, também, conseguir a publicação de um livro com poemas diversos.
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