(Foto: Divulgação)
"A maior inspiração foi falar sobre coisas universais, como a mudança da
fragmentação racionalista para a integração ecológica da visão do homem"
Roberto Carlos Silva, psicólogo e arte-terapeuta lança seu romance, "O amuleto", nesta quarta-feira, 19, às 19h, na Fundação CSN, em Volta Redonda. Vamos conhecer mais sobre o autor?
Sobre o livro...
Nesta viagem tudo pode acontecer ao romper as barreiras do tempo e do espaço, transformando a vida de seres especiais. O fantástico encontro entre os quatro elementos - fogo, água, ar e terra -, colocando em cheque o que é ilusão e o que é realidade. O Amuleto entregue ao guardião por um misterioso índio, tem o poder de fazê-lo romper a barreira da temporalidade visitando lugares no passado, experimentando o nascimento e a morte na busca de uma verdade. O confronto com mentes manipuladoras e seres fantásticos é necessário no processo de integração. Quatro jovens, quatro elementos e um só objetivo: O retorno à origem, ao extremo da evolução.
Inspirações para criar...
A maior inspiração foi falar sobre coisas universais, como a mudança da fragmentação racionalista para a integração ecológica da visão do homem, estava em um período no trabalho muito tenso, então veio o desejo de escrever, não queria escrever sobre coisas do cotidiano, ou seja, fazer um trabalho muito realista, já que a indústria cinematográfica trazia uma safra de muito realismo, violência, injustiça social... Porém, não queria fazer algo alienado, após uma viagem por algumas cidades de Minas Gerais, em Ouro Preto, consegui fechar o livro, faltava algo, essa viagem foi fundamental para eu fechar o romance.
As prioridades...
Sempre fui escritor, mas havia um dilema na década de 80: ser escritor no Brasil era algo como ter que optar pelo "feijão ou sonho", assim decidi buscar uma formação profissional que pudesse proporcionar um contato maior com as pessoas. A primeira profissão na área de saúde como auxiliar de enfermagem, um grande aprendizado humano, depois entrei para a faculdade de psicologia e fiz uma formação em arte-terapia, mantendo assim o diálogo necessário com a arte. Em 1995 escrevi um romance, que se chama "Corpos livres", que não publiquei, mas que foi importante por reunir um grupo de artistas de Volta Redonda em um evento de uma semana no Dourados Shopping chamado "Arte em Volta".
Você acha que as pessoas estão lendo mais livros atualmente?
Sim. Hoje a literatura tem conseguido atingir um público juvenil, seja pelas séries estrangeiras com "Harry Potter" e "Saga crepúsculo" ou mesmo pela poesia do movimento hip hop, o fato é que os jovens resgatam a escrita como forma de expressão em blogs e outros recursos da internet.
E o leitor? Vai gostar de seu trabalho?
A história tem um ritmo bom. É uma aventura. Num formato feito de propósito para um entretenimento rápido, ideal para aqueles que gostam de pegar um livro e devorá-lo.
Boa leitura!
> Quem quiser adquirir, o livro está disponível na Veredas ou pelo telefone: (24) 8807-2974.