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Cláudio Alcântara

claudioalcantaravr@hotmail.com

Um Mês de Programação

Festival de Artes Plásticas de Volta Redonda reúne 97 artistas

Sétima edição do evento ocupará a Galeria Cílio Bastos, o Hall da Câmara e o Espaço Zélia Arbex; serão expostas pinturas, esculturas e instalações

Entrevistas  –  24/05/2015 10:10

Publicada em: 04/05/2015 (12:58:28)
Atualizada em: 24/05/2015 (10:10:06) 

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> Confira o roteiro com as exposições que podem ser vistas na região

Inscritos 97 artistas, sendo 20 na Galeria Cílio Bastos no Gacemss (Grêmio Artístico e Cultural Edmundo de Macedo Soares e Silva); 20 no Hall da Câmara Municipal; e 57 no Espaço das Artes Zélia Arbex. Serão expostas pinturas, esculturas e instalações. O coquetel de lançamento do 7º Festival de Artes Plásticas de Volta Redonda será nesta quarta-feira, 6, às 19h30, na Cílio Bastos. O Festival segue até 7 de junho.

Segundo uma das coordenadoras do evento, a artista plástica Dilma Carvalho, os artistas, na inscrição, escolhiam o local que queriam participar, tomavam conhecimento do regulamento e preenchiam a ficha. Fazem parte da equipe de coordenação, além da Dilma: Adriana Jacob, Alexssandra Silva, Cláudia Jacob, Mirtes Ballod, Zenóbia Brandão e Teresinha Cavalcante.

O 1º Festival de Artes Plásticas aconteceu depois de quatro anos consecutivos, em que junto com outros artistas Dilma comemora o 8 de maio, Dia do Artista Plástico. Essa ideia de comemorar durante quatro anos, conta a artista, surgiu quando percebeu que muitos artistas não sabiam que existia essa data.

- Depois de participar várias vezes desse simples movimento como convidada de honra, a vereadora América Tereza apresentou um projeto de lei, que foi homologado pelos demais vereadores e assim o dia 8 de maio foi instituído, pela Lei 4.380, como o Dia do Artista Plástico. Aí passamos a ter direito a uma Sessão Solene na Câmara, e motivados por essa lei nasceu a ideia dos festivais - lembra.

Desde o início do projeto já participaram mais de 2.000 artistas de toda região sul fluminense. Contando com os passeios, passeatas, pic-nic, tardes da beleza, exposições ao ar livre, palestras, serestas etc., o público total em seis festivais é em torno de 10 mil pessoas, de acordo com Dilma.

- Os festivais de artes plásticas, desde sua criação, têm sido esperados, com muita ansiedade, pelos artistas da cidade como sendo o único evento que abrange todas as idades, todos os sexos, todas as classes sociais e é totalmente aberto a qualquer pessoa que queira colaborar, desde a sua organização até a sua participação - enfatiza. 

Confira a entrevista com Dilma Carvalho 

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(Foto: Divulgação)

"O mais difícil nos festivais é fazer com que alguns artistas entendam
que as normas nos regulamentos existem para serem respeitadas"
 

O que difere a sétima edição do Festival de Artes Plásticas das demais edições? Quais as novidades deste ano?

Infelizmente, este ano não teremos a parceria com a Prefeitura de Volta Redonda, por causa da cassação do Neto (Antônio Francisco Neto) e aí a Secretaria Municipal de Cultura não pôde atender nossas solicitações. Tivemos que cortar algumas atividades importantes, como a exposição ao ar livre, onde participam mais de cem artistas; atividades no Memorial Zumbi; não teremos o café da manhã para o lançamento oficial do Festival, e mais outros itens importantes para o desenvolvimento do projeto.

Para este ano a novidade boa é que consegui, talvez para suprir toda essa perda, prêmios para o melhor trabalho, como um fim de semana com acompanhante em Penedo; um tablete; brindes para as homenageadas na Sessão Solene na Câmara; e um valor em dinheiro de R$ 1.000,00. Outra novidade é que, apesar dos pesares, acontecerá um coquetel de lançamento, organizado pelas coordenadores. Ainda tem mais um diferencial: o artista só poderá participar de uma atividade, coisa que nos anos anteriores podia participar até de todas as exposições. 

Como foi o processo de desenvolvimento do Festival deste ano? Quando começou, envolveu quantas pessoas?

O processo para criação da programação, como sempre, é feito na minha casa com pessoas interessadas em participar voluntariamente como coordenadoras. Começamos este ano no fim de fevereiro e foram envolvidas (este ano só participaram mulheres) sete artistas plásticas. Os nossos festivais sempre funcionaram com parceiros e apoiadores, pois não lidamos com dinheiro e todo projeto é gratuito. 

Este ano é o primeiro em que você divide a coordenação do Festival com outros artistas, ou sempre foi assim? O que coube a cada um fazer?

Sempre dividi com alguns artistas a coordenação dos festivais. Teve ano que tínhamos mais de 20 coordenadores, porque a quantidade de atividades passavam de 16. Este ano coube a cada coordenadora fazer a inscrição, que ocorreu no dia 23, no Salão Nobre da Câmara; receber, no dia estipulado no regulamento, nos locais das exposições, as obras; e também fazer a montagem das exposições. Este ano as coordenadoras farão o coquetel de abertura, por iniciativa de algumas com apoio de setor do comércio. 

O que foi mais complicado ou mais difícil de colocar em prática nesses anos todos de Festival?

O que acho mais difícil nos festivais é fazer com que alguns artistas entendam que as normas existentes nos regulamentos existem para serem respeitadas. 

Você nota uma adesão maior dos artistas ao Festival? A que você atribui isso?

Percebo sim. Apesar de parecer que este ano a participação foi menor, atribuo a isso, se forem guardadas as proporções, ao pequeno número de atividades, já justificado anteriormente. 

O que você destaca no Festival, analisando todas as edições?

Os festivais sempre buscaram divulgar e difundir o potencial artístico de cada participante, respeitando sempre as diversidades. Ele acolhe em seu seio, desde o iniciante até o artista profissional. Este projeto é visto por muitos artistas como o local de um grande aprendizado, além de colaborar na divulgação de várias escolas de arte da cidade. 

Projetos. O que vem por aí?

Relacionado a projetos para a cidade, envolvendo um grande número de pessoas amantes da arte, eu tenho grandes ideias que precisariam ser discutidas, analisadas e com um envolvimento de parcerias e apoios para que se concretizassem. Tenho esperança, pois tudo vai se acomodar e muito em breve poderemos sentar à mesa para um discussão sobre esses assuntos. 

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Serviço

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Edição impressa

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Por Cláudio Alcântara  –  claudioalcantaravr@hotmail.com

1 Comentário

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  • davi soares

    Por merito de seu trabalho e com boa musica agitando a rapaziada a banda estilo acustico concorre com vantag ao premio