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Crônicas de Humor e Entrevistas Poéticas

Isabel Furini

isabelfurini@hotmail.com

Linguagem Viva

Rosani Abou Adal - Poesia retratada em flashes fotográficos

Poeta escreve sobre o que fotografa em sua mente; a também jornalista mescla palavras em forma de versos curtos

Entrevistas  –  25/09/2021 07:24

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(Foto: Divulgação)

“Amo de paixão declamar e interpretar poemas; sinto os poemas saindo de dentro do ventre encantando a alma”

 

Nossa enetrevistada é Rosani Abou Adal (rosani@linguagemviva.com.br), escritora, poeta e jornalista, é editora do jornal literário “Linguagem Viva” desde 1989 e vice-presidente do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo. Integrante da Academia de Letras de Campos do Jordão. Autora dos livros de poemas “Mensagens do Momento”, “De Corpo e Verde”, “Catedral do Silêncio” e “Manchetes em Versos”. Participou de antologias no Brasil, França e Portugal. Seus poemas foram traduzidos para o francês, inglês, espanhol, italiano, húngaro e grego. Laureada com o Prêmio Mulheres no Mercado da Secretaria Municipal de Cultura e Prêmio Ribeiro Couto da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro com o livro “Catedral do Silêncio”. Um dos poetas homenageados no 33º Festival Psiu Poético e a poeta representante do Estado de São Paulo no 13º Festival de Poesia de Dois Córregos. 

Confira a entrevista com Rosani Abou Adal

> Quando iniciou o seu interesse pela poesia?

Aos 9 anos, quando escrevi um poema pedindo para minha mãe comprar uma bicicleta.

> Sente na sua obra a influência de algum ou alguns poetas?

Não sinto influência de nenhum poeta na minha obra.

> Fale sobre seu livro “Manchetes em Versos”.

Reúne poemetos de no máximo cinco linhas como se fossem manchetes. Escrever em poucas linhas e dar o recado como as manchetes dos jornais. A poeta e jornalista mesclando palavras em forma de versos.

> Segundo a sua percepção, esta época de pandemia do novo coronavírus (Covid-19) é boa ou é ruim para a criação literária? Você se sente mais ou menos inspirada?

A criação literária é independente. Escrevo sobre o que fotografo em minha mente e transcendo esses flashes fotográficos. A inspiração também é independente. Ambas nada sofreram com a pandemia.

> Rosani, você gosta de interpretar poemas? Como se sente declamando?

Amo de paixão declamar e interpretar poemas. Sinto os poemas saindo de dentro do ventre encantando a alma. Em meu site abriga áudios e no canal do YouTube interpretações teatralizadas de poemas.

> Sobre os títulos dos poemas. Você considera importante os títulos? Pensa que o título é supérfluo?

Não são supérfluos os títulos dos poemas, entretanto, podem dar força aos versos ou tirar a força dos mesmos. O projeto do livro “Manchetes em Versos” é sintético e dispensa títulos, porque os versos são como os títulos das manchetes dos jornais.

> Como a leitora Rosani Abou Adal enxerga a poeta Rosani Abou Adal?

A leitora Rosani sente a alma da poeta Rosani e a enxerga além da escritora.

> Se você fosse obrigada a escolher um poema de sua autoria que represente o seu estilo, a sua voz poética, qual escolheria?

Todos os poemas têm a minha marca, meu estilo. Mas vai um do “Manchetes em Versos”, bem atual, que representa as marcas do meu estilo:

Lagostas regadas
de espumante francês
nas mesas dos Três Poderes,
a fome devastando sonhos
nos pratos da periferia.

> Que conselho daria para os novos poetas?

Ler muito, fazer oficinas e sentir a poesia do seu interior.

> Quais são os projetos para o segundo semestre de 2021?

Escrever poemas, declamá-los e trabalhar o próximo livro para lançar no ano que vem.

> Confira todas as crônicas e entrevistas da Isabel Furini

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Por Isabel Furini  –  isabelfurini@hotmail.com

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