(Foto: Divulgação)
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“Nesses livros as temáticas encontram-se poemas que falam de amor, da vida, de saudades, de lembranças, de fé, de solidão, do tempo, da morte, da natureza, de paixões, de sexo”
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Daniel Mauricio nasceu em Jaguariaíva (PR). Graduado em Letras; Administração de Empresas e Direito; pós-graduado em Gestão Administrativa e Tributária; pós-graduação em Gestão de Pessoas e Qualidade no Setor Público; pós-graduação em Gestão Pública de Tecnologia da Informação; pós-graduado em Gestão Pública; autor dos livros: “Mosaico de Sentimentos”, “Cacos e Retalhos”, “Origamis de Palavras”, “Palavras de Cheiro”, “Amar É”, “Olhares”, “Leve-me”, “Alma Lírica”, “Poesias da Madrugada”, “Gotas Poéticas”, “Miudezas do Coração” e “Poemininos”. É auditor de Tributos Municipais, reside em Curitiba (PR).
Confira a entrevista com Daniel Mauricio
> Quando começou a escrever?
Eu sempre gostei de escrever. Desde os tempos de colégio minhas redações eram bastante elogiadas, tendo sido premiado várias vezes em concursos. Mas escrever poemas eu comecei com 12 anos e nunca mais parei.
> Daniel, você publica seus poemas no grupo “Poetas Amigos de Isabel Furini”, e em outros grupos do Facebook. Você sabe aproximadamente quantos poemas já escreveu?
Os poemas que escrevi dos 12 a 20 anos ainda estão inéditos. São vários cadernos que mantenho guardados quase em segredo. Não sei exatamente quantos poemas tem nesses cadernos. Publicados em livros já são aproximadamente 1,8 mil poemas.
> Cite os nomes de seus autores preferidos.
Manoel de Barros, Mário Quintana, Helena Kolody, Paulo Leminski, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, entre outros.
> Neste ano você está lançando dez livros de poesia, poderia citar o nome de cada livro e dar uma ideia de seu conteúdo?
Exatamente. Os títulos dos livros são: “Gotas Poéticas”, “Origamis de Palavras”, “Olhares, Poemininos”, “Leve-me”, “Alma Lírica”, “Poesias da Madrugada”, “Amar É”, “Palavras de Cheiro” e “Miudezas do Coração”. Nesses livros as temáticas encontram-se poemas que falam de amor, da vida, de saudades, de lembranças, de fé, de solidão, do tempo, da morte, da natureza, de paixões, de sexo, enfim, de sentimentos comuns a toda humanidade e de coisas simples do nosso dia a dia.
> Como iniciou esse trabalho de organizar os poemas para os dez livros?
Aproveitei esse período de isolamento social provocado pela pandemia (novo coronavírus/Covid-19), para escrever e também para reunir os poemas que já estavam publicados nas redes sociais. Para minha surpresa cerifiquei que tinha um acervo de quase 1,5 mil poemas, os quais dividi em dez livros. Então não foi uma coisa premeditada em fazer o lançamento de dez títulos simultaneamente. Foi realmente o resultado deste trabalho de reunião e organização dos arquivos.
> Você tem alguma técnica para construir os poemas?
Gosto de escrever poemas curtos. Para isso procuro eliminar o máximo possível de palavras, de forma que o leitor possa interagir e interpretar à sua maneira. Sendo assim, quase nunca coloco título nos poemas, pois acredito que títulos meio que direcionam, limitam a leitura. Não gosto de poemas explicadinhos, pois a riqueza dos poemas está em transmitir sensações, sentimentos, ideias que talvez nem o poeta pensou em dizer. Também gosto muito de escrever poemas ecfrásticos (poemas elaborados a partir de fotos ou imagens).
> Onde lançou seus livros? Já tem novos locais agendados para lançamentos?
O primeiro lançamento foi realizado no dia 4 de março, no Palacete dos Leões, em Curitiba. No dia 10 de abril, fiz uma manhã de autógrafos na Feira do Poeta no Largo da Ordem, em Curitiba. No dia 30 de abril, fiz o lançamento no Clube Appaloosa, na cidade de Jaguariaíva. Está agendado para mais uma manhã de autógrafos no Palácio Belvedere, sede da Academia Paranaense de Letras.
> Poderia copiar um poema de sua autoria para que os leitores conheçam seu estilo?
Se eu te for leve
Leve-me
Dentro de ti.
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