(Fotos: Divulgação)
Boa marca: Cerca de 400 cópias do livro já foram distribuídas
O escritor de Volta Redonda Ivani Egalon nos surpreende montando um enredo em sua totalidade incrível e inteligente de um ponto de vista singular, expondo uma ideia de forma simplória na controvérsia do que teria de ser, já que se trata de uma ficção científica daquelas que te deixam plenamente extasiado e ansioso. "O homem que fugiu para a lua" é mais do que um encarte de informação e cultura, é uma passagem só de ida para uma viagem inesquecível. A coluna vai sortear um exemplar do livro. Para concorrer, basta postar nos comentários aqui da "Sala de Leitura" a seguinte frase: "Eu também quero fugir para a lua".
Confira a entrevista com o escritor
• O que os leitores podem esperar do livro?
- É meu primeiro trabalho oficialmente, mas sempre gostei de escrever, somente demorei a decidir pôr em prática algumas ideias. Nesse trabalho eu procuro mostrar que, devido à dificuldade da humanidade de construir a paz, os investimentos utilizados para preparar sua defesa não lhe permite investir nos meios necessários para irmos além, e semear nossa raça fora da Terra. Sabendo que isso pode não ser tido por um assunto importante, assim, podemos afirmar também que, da mesma forma, esses recursos seriam capazes de sanar a fome no mundo, mas são utilizados para preparar a guerra, e isso tem tudo a ver com a nossa natureza humana.
• O seu livro é baseado em algo que vivenciou de alguma forma?
- De certa forma sim, o mundo está mostrando seus sinais, e como acompanho frustrado o arrastar das pesquisas espaciais, as quais já deveriam ter avançado muito mais do que se conseguiu fazer, deve haver um bom motivo para a humanidade produzir mais armas do que pesquisar o cosmo.
• Os personagens do seu livro são inspirados em pessoas reais ou em fatos?
- Alguma coisa a gente sempre se apoia em histórias cotidianas, mas no geral os nomes foram escolhidos como homenagens a alguns amigos.
• No começo, que tipo de escrita e autor te influenciaram, e hoje continuam sendo os mesmo?
- Sempre li muito, e sempre gostei do assunto espacial, por isso, sempre estive em contato com autores de ficção científica, assuntos futurológicos sérios. Gosto também de assuntos polêmicos, acerca do passado, por isso, minha lista de autores é grande, mas entre eles posso citar alguns como: Julio Verne, Erick Von Daniken, Louis Pawels, Jacques Bergier, Otto Muck, Arthur Clark, J J Benitez, Dam Brown...
• Quem e qual momento em sua obra é sua parte favorita e por quê?
- O momento em que posso ver ou ouvir as observações inteligentes que ouço de alguns que leram e entenderam onde quero chegar com essa obra, que é um trabalho com propósito, e bem mais do que somente uma simples história. Porque isso é o sinal de que o recado que tenho para dar está sendo assimilado, e isso é gratificante. Já existe um número representativo para mim de interessados no segundo volume.
• Algum livro te influenciou?
- Nenhuma influência literária foi maior em minha vida do que o conhecimento que a Bíblia, no sentido espiritual da palavra, me proporcionou. Mas na literatura tudo que eu li se resume de alguma forma no que por mim foi escrito, onde pude juntar tudo, colocar meus pensamentos e minhas ideias, minhas crenças, como forma de compartilhar algo indiscutivelmente positivo para a parcela da humanidade que puder conhecer meu trabalho.
• Qual sua dificuldade, em mostrar seu trabalho, e qual reconhecimento teve do publico?
- O mercado literário é restrito, entrei nessa, devido à repercussão das primeiras cópias, que foram embora bem rápido, mas por falta de verbas tenho vindo muito devagar na divulgação, mas está sendo uma forma de obter experiência, e verificar se é possível ir em frente. Já posso afirmar que, pela receptividade do trabalho, creio que se eu tivesse dinheiro e um pouco mais de apoio da mídia seria bem fácil. O maior reconhecimento que tenho observado, e que estamos com oito meses de pré-lançamento, e já entregamos mais de 400 cópias. Isso é um grande motivo para acreditar que o trabalho está repercutindo, pois os números são tênues, mas estão crescentes.
• Qual a sensação de ver um livro seu à venda, ou uma pessoa o lendo?
- Sensação de dever cumprido, satisfação pela receptividade.
• Você não era escritor, até publicar seu primeiro livro, ou já fazia poesias, contos e tinha histórias guardadas debaixo do travesseiro? Quando você acha que se tornou um escritor?
- Sou formado em mecatrônica (automação), gosto de ler e escrever, tenho facilidade em arranjar as palavras em forma de versos e pequenos poemas, mas acredito que sou contador de história desde muito novo. Faltava-me oportunidade e iniciativa de empreender colocando em prática alguma ideia.
• Sua produção ocorre com frequência ou você tem períodos?
- Tenho mente fértil, basta somente me concentrar no texto, e rapidamente começo a desenvolver a ideia escrita.
• Nós ouvimos com frequência que as novas gerações pouco leem no Brasil. Você confirma isso?
- Tenho estado com frequência em várias livrarias, e tenho visto a nova geração um pouco limitada no seu gosto literário, mas tenho visto muitos jovens e adolescentes adquirindo livros diversos, bem mais do que eu esperava.
• Qual é o papel do escritor brasileiro hoje?
- Difundir as ideias, alimentar os sonhos, instruir e incentivar a cultura.
"Para lançar um livro, perseverança é o segredo, e para
quem não tem apoio de peso é preciso muita paciência"
• Você tem mantido contato como outros escritores? E, se sim, pode haver algum projeto futuro junto a outro autor?
- Poucos, mas ainda sou novato entre eles, esses contatos aumentarão com o tempo, eu creio assim. Estou em contato com um amigo que se interessou em fundir minhas ideias futurísticas com um texto dele acerca de eventos em locais históricos no passado, parece ser um interessante trabalho, e pode dar frutos na forma de um trabalho paralelo a “O homem que fugiu para a lua”. Para resumir, na verdade, seriam outros personagens da mesma civilização de extraterrestres dessa série que estamos divulgando, aplicados a um outro assunto, que prefiro deixar em segredo. Mas se o trabalho for confirmado, estará sendo anunciado dentro do segundo livro dessa série, que começa com o episódio “Numa carona pelo tempo”.
• Hoje, vale a pena abandonar tudo e se tornar um escritor?
- Para mim tem sido um pouco difícil, minha renda caiu muito, e tem vários momentos em que eu me vejo enviando currículo, para reaver minha carreira de mecatrônica.
• Para os muitos escritores de Volta Redonda que pensam em publicar suas obras, dê algumas dicas a eles.
- Perseverança é o segredo, as portas até parece que se abrem, mas tudo muito medido, e para quem não tem apoio de peso é preciso muita paciência. Mas acredito que estou conseguindo algum resultado, pois nesses oito meses conseguimos dar entrada em sete cidades da região, sendo: Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Vassouras, Barra do Piraí, Valença e Três Rios.
• Qual assunto ainda não abordou, mas tem vontade?
- Acho que fui pouco incisivo politicamente nesse primeiro trabalho, espero ser mais claro e objetivo nesse sentido no segundo.
• Qual seu próximo livro?
- Estou dando acabamento no texto do volume dois da série “O homem que fugiu para a lua”, cujo subtítulo será: “Agora é cidadão da galáxia”. Espero entregá-lo ainda este ano para os trabalhos de revisão, mas como tenho podido aprender, na indústria literária, tudo é muito lento, por isso acredito que se eu conseguir entregar o texto este ano o trabalho só fica pronto em setembro ou mais.
O livro pelo autor
"O homem que fugiu para a lua I - Numa carona pelo tempo" marca somente o início de uma saga. É um trabalho de apresentação para uma série de histórias que mostrarão como, onde e porque o jovem Helmer fugiu para a lua.
Em 1986, após ter sido sondado durante anos por seres extraterrestres pacíficos e bem intencionados, o jovem Helmer de 19 anos é convidado a tomar parte numa equipe formada por jovens de vários períodos da nossa história, cuja missão é construir secretamente desde 1967, toda uma estrutura para iniciar a colonização da lua, independente de governos. Porém, devido aos naturais despreparos da natureza humana, nosso grupo de jovens amigos “viajantes temporais” acaba por colocar em risco todo o plano dos extraterrestres de realizarem esse feito.
Então, numa tentativa de contornar alguns enganos, a equipe apoiada pelos extraterrestres projeta e executa uma fuga. O jovem Helmer, agora com 37 anos, vive no futuro, em 2020. Por sua desobediência ao governo, que era conduzido por forças ocultas mundiais, impondo barreiras para todo o projeto, Helmer acaba tendo seu nome relacionado com essa civilização extraterrestre.
No intuito de protegê-lo dessas forças, o jovem foi lançado secretamente ao espaço, no que seria somente um voo de teste e demonstração de capacidade de alunissagem. Foi aí que ele se tornou "O homem que fugiu para a lua".
> Fonte: Editora Schoba