(Fotos: Divulgação)
Íntimo e pessoal: O escritor José Huguenin autografando sua obra, que revolta e emociona
Koiah: “falar” em língua puri, nação indígena que vivia no Vale do Paraíba e foi dizimada durante a colonização portuguesa. Com prefácio de Luiza Helena Oliveira Silva, professora da UFT e editora da revista “EntreLetras”, o livro “Koiah”, de José Huguenin, foi lançado em outubro.
Huguenin é doutor em física e professor universitário no Instituto de Ciências Exatas da UFF (Universidade Federal Fluminense) em Volta Redonda, onde mora. Esse é o sexto livro da promissora carreira literária do autor.
“Koiah” é, ao mesmo tempo, intenso e sensível, revolta e emociona. Sua leitura certamente será apreciada por quem ama poesia. A obra é composta de poemas recheados de conhecimento, homenagens e sentimentos.
O autor com Márcio, Lourildo, Mércia, Vicente, Isaac, Silvia e Jean
Ao longo da leitura, é possível encontrar um eu lírico de muitas vivências e reflexões sobre acontecimentos históricos e experiências íntimas e pessoais. Assim, fica impossível não criar empatia com as palavras que constroem cada poema. As referências a grandes escritores unem-se às poesias concretas que se misturam com a emoção e os anseios de um pai com seu filho.
A obra é dividida em seções com palavras da língua Puri, da nação indígena. O leitor encontrará um ritmo agradável em poemas que, ao mesmo tempo, denunciam e emocionam.