(Foto: Divulgação/Maycon Lendel)
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“Tatos e digitais” será lançado e vendido a partir de 13 de novembro, nas redes sociais do artista
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> Epitáfio do Amor - Rodrigo Hallvys lança o seu segundo livro de poesia
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Uma obra de sentimentos, composições e reflexões que não são dispostas à autoajuda. Assim deixa claro Rodrigo Hallvys, autor de “Tatos e digitais”, escrito em 2013 e que será lançado e vendido a partir de 13 de novembro, nas redes sociais do artista. Publicado pela RH Soluções Artísticas, o livro, acompanhando a sequência de fases publicadas em “O dia D” e “Epitáfio do amor” (lançados respectivamente em 2018 e 2019), o terceiro livro tem um teor mais calmo, introspectivo, e inicia uma fase de estar bem em meio à solidão.
- Vejo que aquela história de que todo mundo precisa ter alguém pra ser feliz cria uma cobrança social que leva muita gente a se envolver em relacionamentos doentios, frustrantes, desesperadores e até fatais, apenas porque criou-se pressa em ter uma companhia - reflete Hallvys, acrescentando que não foi o caso do relacionamento que gerou a quadrilogia.
Segundo o autor, o livro aborda temas sociais, mas tem em seu eixo a fase necessária (e também saudável) que as pessoas vivem em estar bem consigo mesmas, sem necessidade de estar em uma relação.
- Felicidade depende mais do estado de espírito do que das circunstâncias exteriores. Se colocarmos nossa felicidade em mãos alheias, precisamos estar também preparados para perdê-la toda vez que essas mãos nos faltarem. Antes de querermos ser felizes com alguém, precisamos ser felizes sozinhos. É uma consciência que acaba por nos trazer paz em diversos momentos da vida - analisa.
O autor defende que, em circunstâncias gerais, as pessoas costumam viver uma sequência parecida de fases. Em algum momento da vida elas se apaixonam e se relacionam a ponto de criar planos. Em uma fase seguinte pode haver um rompimento que traz tristeza, angústia e muita frustração. A terceira fase seria a superação, onde o ser humano fica bem consigo mesmo e para de sofrer pelo passado, vivendo muito bem sozinha e estando com o olhar mais apurado para análise de situações. Já a quarta, e última, é quando a pessoa se abre para a possibilidade um novo relacionamento de forma mais racional (tema do quarto e último livro).
- Há pessoas que vivem as duas primeiras fases em velocidade máxima. Não sei se dá tempo de superarem realmente as fases tristes ou se apenas pioram suas carências por companhia, causando ansiedade e ainda mais dificuldade dentro de um novo relacionamento. Porém, há gente que vive isso tudo de forma bem vivida, com cada fase em forma duradoura e creio que esse tempo maior pode auxiliar em melhor reflexão e maturidade para um relacionamento que venha a seguir. Depois do luto, eu passei por um momento em que pensei precisar construir uma vida a dois porque a vida profissional que eu almejei já havia conquistado há anos. Mas vendo como as pessoas andam se comportando em relacionamentos, concluí que não troco minha paz por dor de cabeça, só para me sentir acompanhado - diz, em meio a uma risada.
Música
A outra novidade trazida em “Tatos e digitais” está vinculada a composições musicais. Muitas pessoas não sabem que Rodrigo Hallvys escreve músicas desde o início da fase adulta, quando integrou o quarteto Cristais.
- Cantar é algo que raramente faço e obviamente perdi a extensão vocal que já tive, por falta do exercício musical. Mas continuo compondo, e o livro traz uma quantidade considerável dessas composições - explica ele, que iniciou as audições para a nova formação do trio As Sublimes, que também é produto da RH Soluções Artísticas.
> Lançamento: Dia 13 de novembro, com vendas na rede social @rhsolucoesartisticas. Obra: “Tatos e digitais”. Autor: Rodrigo Hallvys. Páginas: 80. Editora: RH Soluções Artísticas. Preço do exemplar: R$ 35.