Publicidade

RH

Literatura & Cia.

Jean Carlos Gomes

poearteditora@gmail.com

Vozes Distintas

Márcio Castilho lança segundo volume de trilogia

Parte do livro é dedicada aos familiares das pessoas que morreram de Covid-19; não haverá lançamento presencial, respeitando o isolamento social

Livros  –  12/12/2020 19:36

 
FotorCreated_21

(Fotos: Divulgação)

_______________________________________________________

 

“De Todas as Tribos” será lançado em 18 de dezembro, às 18h, no Instagram; obra homenageia as culturas, raças, os gêneros e as crenças da sociedade; autor ganhou o Prêmio OLHO VIVO 2019 - Categoria Livro, por "De Todos os Tempos"

_______________________________________________________

O poeta voltarredondense Márcio Castilho, que ganhou o Prêmio OLHO VIVO 2019 - Categoria Livro, por “De Todos os Tempos”, lança o segundo volume da trilogia “De Todos”, em 18 de dezembro, às 18h, no Instagram. “De Todas as Tribos”, de acordo com o autor, traz as vozes distintas da sociedade. O livro foi editado com 50% dos custos patrocinados pela PoeArt Editora, conforme prometido na cerimônia de premiação, realizada em fevereiro deste ano, no Teatro Maestro Franklin de Carvalho Junior, em Volta Redonda. Não haverá lançamento presencial, respeitando o isolamento social.

Márcio Castilho relata que o livro seria uma homenagem às culturas, raças, aos gêneros e às crenças da sociedade.

- Porém, enquanto estava escrevendo a obra, me vi em meio à pandemia e ao terror gerado pelo novo coronavírus (Covid-19), portanto, parte dela é endereçada aos familiares das pessoas que perdemos para o vírus, designando até mesmo um subtítulo para o livro, “Relato Histórico de Uma Pandemia”.

Em “De Todas as Tribos”, o autor se apropria de tautogramas, trava-línguas, sonetos, versos livres e poemas concretos para exaltar todos os povos, expressar sua indignação com a política atual e discorrer sobre fatos, como o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais; as inundações causadas pelas chuvas no Rio de Janeiro e São Paulo; os impactos negativos em nosso meio ambiente, causados pelas ações antrópicas, e o assassinato de George Floyd.

O poeta também se instrumentalizou de seu conhecimento biológico para compor alguns de seus poemas. Em “Barreiras nas Orlas” ele cita a fauna oceânica e a saudade de ver o mar durante a quarentena: “Quando baixarem as barreiras, quero perder-me na acústica das conchas, esquecer-me de vez o som da obstruída cava, a Covid, o covil, a cova rasa, o desabraço que nos afastava (...)”

“De Todas as Tribos” foi prefaciado pela escritora Cláudia Lundgren e conta com a participação do poeta moçambicano Mafala Ya Mbumba em “Poema do Acrílico”, fazendo uma conexão além-mar. O livro traz poemas premiados em concursos, tais como “Sopro” e “Astral Mente”, assim como alguns poemas declamados nas redes sociais e meios acadêmicos por outros poetas contemporâneos e pelo seu grupo Sarau de Todos Os Tempos. Além de seu repertório poético, a obra também traz algumas crônicas escritas pelo autor ao longo do pandêmico ano de 2020.

Quem é Márcio Castilho 

Márcio Castilho nasceu em Duque de Caxias, no dia 4 de novembro de 1974. Em 1988 mudou-se para Volta Redonda, onde reside atualmente. É integrante da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e da Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravinistas, situada na cidade de Mariana, Minas Gerais. Publicou poemas em jornais alternativos de Brasília e jornais da região. Participou das coletâneas: “XIII Coletânea de Contos e Poesias”, elaborada pelo Grêmio Literário de Autores Novos (Glan); “Trovas da Latinidade”; “Minha Cidade; “Corolário da Alma”; “Influência do Sentir"; “32ª Coletânea logos da Fênix”; “Tempo Insólito”, da editora Scortecci; “Luz de Natal”, coletânea lusófona; “V Coletânea Viagem pela Escrita”, entre outras. Eleito para a Academia Volta-Redondense de Letras. 

Sopro

(Márcio Castilho) 

Enquanto houver em mim um hálito de vida,
Esperarei pelo amor que houvera sonhado,
Não me desesperarei, não darei guarida
Às vãs desilusões no destino traçado.
Para que me aceites no meu último instante,
Ensaiei minha morte de braços abertos,
Com lábio escarlate ávido por beijar-te
E olhos semicerrados a ver-te deserta.
Pelo amor que houvera sonhado, lutarei;
Nas fronteiras do corpo e da alma, te amarei
E te desejarei sempre e sempre mais ainda.
Nem o inferno, nem o céu nos separará,
Nenhum mundo nunca nos distanciará
Enquanto houver em mim um hálito de vida. 

> Contatos com o autor: (24) 99905-3991 | marciocastilho@outlook.com | Instagram: @marciocastilho7508 

________________________________________________________

Por Jean Carlos Gomes  –  poearteditora@gmail.com

Seja o primeiro a comentar

×

×

×