(Fotos: João Paulo Cardeal/Cardeal Produções)
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Mercado da moda esportiva gera cifras milionárias e as camisas são fabricadas com a mais alta tecnologia, com cortes e designs que se ajustam ao corpo feminino
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Modelos: Amanda Henrique, Benjamin Dom, Thais Figueiredo,
Isabelly Franco, Camilly Moura, Ana Beatriz e Stefany Simões
Texto: João Paulo Cardeal
Amores e amoras desta coluna fashion, tudo bem com vocês? Estamos aqui de bola cheia, vestindo a camisa e entrando em campo para falar de algo que tem em quase toda casa: aquela camisa de futebol!
Sim, esqueçam as camisas largas e os calções folgados que as meninas usavam todas as vezes que queriam correr atrás da pelota. Ou até mesmo aqueles calções apertadinhos que os atletas usavam nos "anozoitenta", que sempre achei graça. Hoje, o mercado da moda esportiva gera cifras milionárias e as camisas são fabricadas com a mais alta tecnologia, com cortes e designs que se ajustam ao corpo feminino, ou até mesmo aos fãs que necessitam de tamanhos maiores. Temos variedade, sem perder o charme.
Para a nossa alegria, a forma de encarar as camisas de futebol vem evoluindo muito com o passar dos dias. Antigamente, elas eram usadas apenas na prática esportiva ou nas arquibancadas. Hoje em dia as camisas de futebol passaram a ser uma peça no guarda-roupa de muitas pessoas como um item para compor o seu visual, muitas vezes em sua forma original e outras vezes customizadas, para se transformarem em saias e vestidos, por exemplo.
Nem sempre foi assim...
Nos primórdios do futebol, alguns ingleses usavam cachecóis e chapéus para os diferenciar uns dos outros. Até que a partir de 1870, os uniformes passaram a fazer parte do jogo, o que não era muito fácil, porque as camisas tinham que ser com alfaiates e os modelos coloridos tinham valor mais caro do que os brancos - os mais escolhidos da época. A evolução do jogo foi seguindo junto da tecnologia, quando as camisas perderam as golas gigantes, botões, ganharam números e passaram a ser construídas de um tecido muito mais confortável: o algodão.
Acontece que com esse tecido, nos dias de chuva ou até mesmo com o suor, a camisa ficava muito pesada e prejudicava o desempenho dos atletas. Nos idos dos "anozoitenta" (gosto assim), a indústria esportiva desenvolveu um tecido que prometia ser mais leve e não colava no corpo dos jogadores quando molhava, já que permitia uma evaporação do suor muito mais rápida. Era o poliéster.
Depois disso, muito ainda tem sido feito pela indústria, com uso de garrafas PET recicladas na composição do material, cortes e furações a laser para facilitar a troca de calor, como podemos ver nas camisas atuais dos principais times do mundo.
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