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Olhar Pop

Cláudio Alcântara

claudioalcantaravr@hotmail.com

Profunda Conexão

Duo Viibra lança o single Cê me Chama

Dupla é de Barra do Piraí; canção é a primeira do EP que BrunãoDubass e Vito Lofi disponibilizarão nas plataformas digitais até setembro

Música  –  15/08/2024 18:30

 
2024-08-15

(Fotos: Divulgação)  

EP de Brunão e Lofi foi lançado em 12 de agosto, no pocket show gratuito com roda de conversa, na Estação Cultural Rosemar Pimentel

“Criar música que ressoe, que vibre e conecte com as pessoas de maneira profunda”. Viibra acaba de lançar em todas as plataformas digitais “Cê me Chama” (ouça aqui), primeiro single do EP que BrunãoDubass e Vito Lofi disponibilizarão nas plataformas digitais até setembro. O duo foi contemplado em 2024, por um edital da Lei Paulo Gustavo, em Barra do Piraí, o que proporcionou a oportunidade de dar início ao novo projeto. Brunão e Lofi se conheceram em 2018, quando começaram a tocar juntos na banda Velho do 7, em Juiz de Fora. Desde então, a conexão musical entre eles só cresceu. Em 2021, os dois produziram o álbum “Crisálida”, uma coletânea que reuniu composições de artistas independentes da Zona da Mata mineira. Esse projeto, segundo Brunão, foi um marco, pois permitiu colaborar com tantos talentos incríveis da nossa região.

Confira a entrevista com BrunãoDubass

O EP é formado por três músicas. Quais são elas? Faça um faixa a faixa do EP.

As músicas serão lançadas individualmente, como singles, com um intervalo de duas semanas entre cada lançamento. São três faixas, e o nome do EP será revelado posteriormente, mas posso adiantar que ele reflete o conceito de transformação e ressonância. Estamos muito animados com o que está por vir nesta nova fase.

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. 1ª música: “Cê me Chama” - Essa faixa traz uma musicalidade contemporânea e uma letra que aborda, de forma metafórica, nossa relação com a cena musical. A letra fala sobre o cuidado com a saúde mental do eu lírico, que, em meio a uma relação difícil, clama por uma segunda chance, na esperança de dias melhores. Essa música abre o EP e define a essência e a atmosfera que permeiam todo o projeto, com claras influências de grandes nomes da música popular brasileira, mescladas com elementos modernos da cena atual.

. 2ª música: “Essa Dança” - É uma canção sobre se entregar ao momento, superando as incertezas e vivendo o presente com autenticidade. Com uma letra poética e introspectiva, a música questiona o medo de se abrir para novas experiências, convidando o ouvinte a se arriscar e deixar o passado para trás. A produção mistura elementos modernos com a sofisticação da MPB, criando uma atmosfera envolvente e reflexiva. Essa faixa reflete a essência do projeto Viibra, trazendo uma trilha sonora para quem busca coragem e conexão genuína na jornada da vida.

. 3ª música: “Ontem” - Contando com a participação especial de Fred Calabrez, um parceiro compositor e referência na cena do reggae em Juiz de Fora, traz uma levada contagiante e um instrumental primoroso. A composição, em primeira pessoa, narra a experiência de uma paixão recente, vivida em um lugar paradisíaco, capturando a essência dos momentos mais preciosos da vida.

Qual a previsão de lançamento dos próximos singles? Já existe um calendário de lançamento?

Sim, já temos um calendário definido. O primeiro single, “Cê me Chama” foi lançado no dia 14 de agosto, uma quarta-feira, em todas as plataformas de streaming. Em seguida, teremos “Essa Dança” no dia 28 de agosto, e, por fim, “Ontem” será lançado no dia 11 de setembro.

Vocês mencionam inspiração no artista francês FKJ. Como essa inspiração se manifesta nas apresentações ao vivo?

Nos inspiramos muito no FKJ, especialmente em suas performances ao vivo, que são baseadas em loops que misturam timbres eletrônicos com instrumentos orgânicos. Incorporamos essa abordagem nas nossas apresentações, utilizando o mesmo software que ele usa, o que nos permite criar uma experiência ao vivo única e envolvente, onde a tecnologia e a musicalidade se encontram de maneira harmoniosa.

"O lançamento do EP foi muito especial! O evento foi um sucesso, com uma ótima participação do público. Fizemos um pocket show gratuito, onde apresentamos nossos três primeiros singles, e tivemos um momento de conversa com a plateia". 

Quando citam suas referências (Djavan, Jorge Ben Jor, Milton Nascimento e Samuel Rosa), a que se referem especificamente?

Além das letras e melodias ricas, nos inspiramos nesses artistas pela maneira como eles abordam a música sem se prender a um único gênero. A discografia de artistas como Jorge Ben Jor, Djavan, Milton, Caetano e Gil é vasta e contempla uma ampla gama de ritmos brasileiros, como o samba, reggae, rock e até hip hop. Vemos a MPB como um campo fértil para misturas, onde a liberdade criativa é total, e é isso que buscamos em nossa própria música.

Como foi o lançamento do EP realizado no pocket show gratuito com roda de conversa, na Estação Cultural Rosemar Pimentel, em Barra do Piraí?

O lançamento foi muito especial! Como parte do projeto financiado pela Lei Paulo Gustavo, realizamos uma ação de contrapartida social no dia 12 de agosto, na Estação Cultural Rosemar Pimentel, em Barra do Piraí. O evento foi um sucesso, com uma ótima participação do público. Fizemos um pocket show gratuito, onde apresentamos nossos três primeiros singles, e tivemos um momento de conversa com a plateia sobre produção musical, direitos autorais, mixagem e as leis de incentivo. A repercussão foi muito positiva, e conseguimos captar toda a energia e o engajamento do público em vídeo e fotos.

Como veem a posição da MPB no cenário musical dominado por outros gêneros, como funk, pagode, sertanejo, pop e trap?

Acreditamos firmemente que a MPB é um gênero incrivelmente rico e diverso, que continua a ter seu espaço e seu público fiel. Mesmo com a predominância de outros estilos na indústria, a MPB tem uma capacidade única de se reinventar e dialogar com novos gêneros, sem perder sua essência. Nossa produção é independente, mas não nos limitamos a um único estilo; gostamos de explorar o pop e outros ritmos para criar algo que seja acessível e ressoe com diferentes públicos. Ainda há muito espaço para a MPB, especialmente quando ela se abre para novas influências e continua a evoluir.

Trazendo esse cenário citado acima (que se repete nos shows) para a nossa região, que avaliação vocês fazem?

No cenário do Sul Fluminense, observamos que, embora os gêneros dominantes da música popular brasileira, como funk, pagode e sertanejo, também tenham forte presença aqui, há uma demanda crescente por diversidade musical. O público da nossa região é plural, e isso se reflete no interesse por gêneros como a MPB, que oferece uma alternativa rica em termos de letras e musicalidade. A MPB, especialmente quando dialoga com outros gêneros, como o pop, e se adapta a novas tendências, tem espaço para crescer na região. Estamos explorando essas possibilidades ao trazer uma produção independente e inovadora, que fala diretamente com o público local e ao mesmo tempo está conectada com o que há de mais moderno na música brasileira

> Acompanhe as novidades sobre o duo nas redes sociais e siga @viibra.music e nas plataformas de streaming. 

 

Por Cláudio Alcântara  –  claudioalcantaravr@hotmail.com

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