(Foto: Divulgação/Pablo Bernardo)
Formação: Jonathan Tadeu (guitarra/voz), Tiago Gomes (guitarra/voz) e Filipe Monteiro (bateria)
No release a banda é definida como nostálgica - pode até ser. Os discos do grupo me remetem a muitas coisas que ouço há séculos e gosto muito, mas seria essa a ideia de nostalgia à qual se referiam? Acredito que não. Remeter não significa que o som da banda não tenha frescor; remeter, pra mim, é quase sempre muito interessante. "Caixa preta", por exemplo, primeira canção de "Vermelho", poderia perfeitamente estar num álbum do CAN (banda alemã dos anos 70), e isso, pra mim, é bárbaro.
A banda, formada por Jonathan Tadeu (guitarra/voz), Tiago Gomes (guitarra/voz) e Filipe Monteiro (bateria), lança mão da densidade atingida por alguns dos grupos da década de 90 em contraponto com os elementos velozes e múltiplos da música pop contemporânea (anos 2000) para compor sua obra e seu imaginário.
Discos pra ouvir muito
O EP "Tributo ao que está por vir" - trabalho que rendeu ao grupo excelentes críticas em blogs e sites especializados - foi lançado em 2009. Já o primeiro álbum veio em 2012. Intitulado "Cartas para a próxima estação", o disco projetou a banda como uma das principais apostas da capital mineira para o cenário independente nacional, fazendo-a circular por várias cidades em Minas Gerais, além de realizar apresentações muito elogiadas em São Paulo.
Quase Coadjuvante lançou em dezembro de 2014 seu novo trabalho: o EP "Vermelho". Esse é, sem dúvidas, o registro mais confessional do grupo mineiro, e suas quatro canções refletem um notável amadurecimento musical, tanto pelo lirismo melancólico, quanto pelo arranjo das canções. Um disco pra ouvir muito.
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