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Ferramenta de Transformação

Clóvis Lima leva sua arte para o Premium Café, em Volta Redonda

Primeira exposição individual do cartunista, - Resistir no risco - conta com várias obras de temáticas sócio-política e cultural

Parabólica  –  12/12/2019 08:23

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(Fotos: Divulgação)

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De 19 de dezembro a 29 de janeiro; técnica com nanquim sobre papel, e algumas levam arte final com pena de aço ou pincel  

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> Programe-se: Confira o roteiro com algumas exposições que podem ser vistas na região

“Resistir no risco” é a primeira exposição individual de Clóvis Lima. A abertura acontece no dia 19 de dezembro (quinta-feira), às 18h, no Premium Café, anexo ao Gacemss, em Volta Redonda, onde pode ser vista até 29 de janeiro. A organização é de Michele Borges com curadoria de Zaqueu Pedroza.  

A exposição conta com várias obras de temáticas sócio-política e cultural. Técnica com nanquim sobre papel, e algumas levam arte final com pena de aço ou pincel. Para abertura foram convidados artistas de cenas, como teatro, poesia e música: Cia Arte em Cena, Circunlókios, Banda Das Dores Dos Amores, Ed Zambroni, Julinho dos Palmares e Ciron Silva.

- Estou bastante confiante, pois conto com ajuda de amigos e de minha parceira e produtora Michele Borges. Neste momento de obscurantismo em que vivemos, onde a pós verdade se impõe, é mais do que necessário a arte como forma de manter nossa mente equilibrada. Os ataques à cultura são a prova cabal do quanto a arte é ferramenta de transformação, e nossa missão enquanto artistas é fomentar essa transformação - diz o cartunista.

- A arte é um oásis nesse deserto de hipocrisia e mentiras onde podemos nos reencontrar e reabastecer nossa energia em busca de um mundo melhor - acrescenta. 

clovis 

Clóvis Lima é natural de Volta Redonda, atualmente residindo em Barra do Piraí

O gosto de Clóvis Lima pelo desenho começou bem cedo, aos 4 anos, desenhando com gravetos na terra. Profissionalmente iniciou cedo também, aos 16, como chargista nos boletins do Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda. Ainda sem muita experiência de interpretação para textos políticos, aprendeu na "marra" frequentando bancas de jornal e livrarias, como a Veredas, ainda no subsolo do Teatro Gacemss, onde Solange Whehaibe o atendia. Encontrou referências lendo Drummond, Carlos Eduardo Novaes, Angeli, Glauco, Henfil, entre outros não menos importantes. 

O divisor de águas aconteceu com uma visitação ao Sindicato dos Químicos em São Paulo, onde teve a experiência da criação de uma charge, da ideia até a arte final.

Acreditando que o estudo acadêmico da arte se faz importante para o artista gráfico, atualmente cursa o último período da faculdade de Artes Visuais.

Como cartunista, Clóvis diz que a arte nesse ramo nem sempre é humor:

- Às vezes é sarcasmo, às vezes é denúncia, às vezes o desenho é um chute no estômago.

Em sua trajetória, participou de algumas exposições coletivas de charges junto com Cristóvão Villela, Pedro Dias, Kadú e Magela Bastos (parceiros de trabalho), salões de humor (recebendo algumas menções honrosas e também como integrante de júri).

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Por Assessoria de Comunicação  –  contato@olhovivoca.com.br

1 Comentário

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  • Paulo Lopes

    Grande Cloves! Sensibilidade, talento, empatia, ...vc é d + amigo.