(Fotos: Arquivo Pessoal)
Na internet: Luciana viu uma mulher dançando, brincando e cantando comigo; a mulher tinha o mesmo nome da sua mãe: Luciene. Imediatamente entrou em contato com este colunista, e o desfecho foi de alegria, emoção e amor.
Ao longo da vida, nos deparamos com momentos que são considerados verdadeiros milagres. Luciene Teixeira, moradora de Pequizeiro do Tocantins, encontrou a mãe que não via há 20 anos.
A última vez que Luciana viu sua mãe (Luciene Teixeira, filha de Antônio Teixeira e Maria José Silva) ela era uma criança. Sua mãe a deixou em Colinas do Tocantins, na casa do seu pai, Itair Alves de Morais, filho de Clotildes e Benedito.
- Ela me deixou quando eu tinha apenas 1 ano e não disse para onde iria - contou.
Após sete anos, retornou a Colinas do Tocantins para a visitar, quando tinha 8 anos. Desde então, nunca mais a viu ou teve qualquer notícia. Ela tinha 8 anos, hoje é uma mulher com 29 anos, casada e mãe de dois filhos.
Depois de anos, de noites sem sono e com muitos questionamentos, Luciana, deparou-se com a possibilidade de reencontrar a sua mãe. Junto com sua família, iniciou uma busca pela internet, encontrando no trabalho deste colunista (Uruana/GO), uma ponta de esperança.
Assistindo aos meus vídeos, viu uma mulher, dançando, brincando e cantando. A mulher tinha o mesmo nome da sua mãe: Luciene. Imediatamente entrou em contato comigo, e o desfecho foi de alegria, emoção e amor.
Naquele instante viu o sonho da sua vida tornar-se realidade, por meio dos vídeos de inclusão, realizados por mim, que dou voz aos “bestializados e esquecidos” pela sociedade: pessoas com deficiência, idosos, pessoas em situação de rua.
- Dhiogo, não sei como agradecer. Através dos seus vídeos, encontrei a minha mãe. Não sei como explicar o que estou sentindo, a sensação não cabe no peito. Obrigado por viabilizar a oportunidade de falar, mesmo que virtualmente, com a minha mãezinha. Estou muito feliz! E tenho fé que Deus não me trouxe até aqui por acaso, ele vai me abençoar com recursos para realizar o sonho da minha vida: dar um abraço na minha mãezinha. Cuidar dela, conhecer a realidade dela, trazer ela para conhecer a minha casa, a minha família - disse Luciana.
Luciene também agradeceu:
- Só Deus para abençoar e proteger o Dhiogo.
Minha missão é ser útil, servir e amar. Estou emocionado diante das possibilidades, grato à vida por ser instrumento de reconexão desse amor. Não sou nada diante da vastidão que me circunda. Nada é meu, nada me pertence! Sou só um navegante, ou melhor, um aprendiz de navegante que neste oceano existencial procura ser simplesmente mais uma gotícula em meio à infinitude líquida que compõe o vasto mar. Nada sou, sou nada, nada é meu, meu é nada, simplesmente nada, nada simplesmente sou!
> Com informações do “Voz do Bico” - Portal de Notícias -Tocantins (TO)