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Conflitos Sociais

Dhiogo José Caetano

dhiogocaetano@hotmail.com

Caminhada Ascendente

Entre alcovas - Vida e morte

Concordo que são necessárias as leis, para manter a ordem no meio social; porém, precisamos despertar para a marcha rumo à eternidade

Pelo Brasil  –  10/08/2024 18:39

 
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(Fotos: Arquivo Pessoal)

Em silêncio podemos ouvir os ecos de almas aprisionadas na culpa

Um corredor estreito, dividido em inúmeras celas.
Entre grades as mãos de meninas, meninos, filhos, filhas, mães, pai, homens, mulheres, seres em processo de humanização...
Recinto construído para aprisionar seres humanos como animais irracionais.
Na profundidade daqueles olhares o pedido de socorro.
As oportunidades de uma vida melhor se esvaem no infinito corredor do desamor.
Em silêncio podemos ouvir os ecos de almas aprisionadas na culpa.
Todos esperam um abraço, um olhar amigo.
Não somos criminosos, só não soubemos utilizar as oportunidades.
Os arquétipos distanciam a humanidade de si mesma.
Mas infelizmente todos nós erramos.
Coloquemo-nos no lugar daqueles seres, a dor dilacera o corpo da nossa alma.
A cada recanto do recinto o verter de lágrimas de filhos órfãos de suas mães e pais, e mães e pais órfãos de seus filhos.
É preciso perdoar, aquele que condena se alínea na sua verdade ou na verdade construída pela consciência coletiva bitolada nos tipos ideais. Consciência adormecida nas profundezas do eu.
No chão resto de comida, no frenesi da sirene a desarmonia se instala naquele ambiente inóspito.
A verdade é entoada diariamente, porém, os nossos ouvidos não querem ouvir, vivenciando os dias de forma inerte, emitindo opiniões a partir do ideal essencialista.
Não sentimos responsabilidade diante dos fatos, entretanto, uma sensação de indignidade carcome-nos.
Até quando as nossas leis serão pautadas no egoísmo? Só construiremos um mundo melhor difundido a prática de amar.
Muitos dos nossos irmãos morrem no chão frio, acolhidos nos braços do preconceito, do ódio, do desamor, do julgamento.
O egotismo disfarça-se com a face da justiça.
A ficção torna-se realidade nos estreitos corredores da morte.
Concordo que são necessárias as leis, para manter a ordem no meio social.
Porém, precisamos despertar para a marcha rumo à eternidade.
A multidão que coabita em nosso interior é um reflexo dos ecos que habitam em nossa alma.
O tempo envelhece o nosso corpo físico, rejuvenescendo o nosso corpo astral.
O progresso da humanidade depende do despertar da nossa consciência cósmica.
Aprender é uma prática revitalizadora.
A arte de meditar restitui a alma.
Deus é uma força transuniversal.
Viver é igual a evoluir.
O conhecimento é um efeito que se expande, conforme a nossa sabedoria em empregá-lo.
O amor é o único caminho para a maturidade da alma.
O silêncio é um fluxo de sinergia.
A morte é o preço da desalienação.
A nossa individualidade precisa fundir-se com a totalidade cósmica.
Precisamos ver com os olhos de enxergar, transcender com o cérebro de pensar, dulcificar com a boca de falar e inspirar com o nariz de cheirar.
O equilíbrio do universo é o resultado dos nossos ecos.
A dor é um privilégio da marcha evolutiva.
Acreditar é o caminho para o progresso.
Hoje existimos, amanhã coexistiremos.
Será preciso abalar as estruturas da Terra, para equilibrar as estruturas humanas?!
O nosso livre-arbítrio é capaz de produzir reações que sobrepujam os efeitos calamitosos de uma bomba nuclear.
Libertemo-nos das amarras alienantes desta sociedade opressora.
Neste mundo nada nos pertence, tudo é fruto dos fluxos efêmeros do existir.
A dor é um auxílio na nossa caminhada ascendente.
Os domadores sociais não morrem, transcendem as argileiras da vida.
Devemos romper com as portas do subconsciente.
Precisamos codificar o nosso eu. 

 

Por Dhiogo José Caetano  –  dhiogocaetano@hotmail.com

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