(Fotos: Divulgação)
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Organizado pela Mitss Angency, a jovem foi escolhida entre outras 99 candidatas
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A voltarredondense Drielly Victoria comemora mais uma conquista. Ela foi eleita no domingo, 2, a nova Garota Copacabana. Organizado pela Mitss Angency, a jovem foi escolhida entre outras 99 candidatas.
- Ano passado participei desse mesmo concurso e cheguei às finalistas, mas infelizmente não ganhei. Este ano tentei novamente e com muito esforço ganhei em primeiro lugar - comemora.
Também atriz, a jovem estreou na capital do Rio de Janeiro, em 16 de agosto, no Teatro Henriqueta Brieba. Drielly foi escolhida para o desafio de integrar o elenco da nova montagem de “A serpente”, de Nelson Rodrigues, espetáculo realizado pela Oficina Teatral Rogéria Captine. No elenco, Ingrid Granfini e Breno Castor. Participação especial: Marcus Sylvestre. Direção de Dhara Collin. Produção: Rogéria Capetine.
A atriz conta que no fim de 2016 a Oficina entrou em contato com ela e a convidou para fazer o curso de teatro no Rio.
- No início, fiquei com muito medo de não me adaptar e não ser boa o suficiente, mas a adaptação foi fácil e com muita dedicação e força de vontade eu consegui. Faz três meses que estamos ensaiando o espetáculo "A serpente".
Nelson Rodrigues é um desafio e tanto para qualquer artista experiente, o que torna a adaptação feita pela Oficina ainda mais curiosa. Como será que o público verá esse novo olhar de “A serpente”?
- Algumas cenas do original foram adaptadas, pois peças de Nelson Rodrigues têm abordagens fortes. Então adaptamos, porque no elenco há atores que são menores de idade - explica.
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Adaptação com atriz voltarredondense estreou em 16 de agosto, no Teatro Henriqueta Brieba
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Drielly enfatiza que a etapa mais difícil foi a composição da personagem, já que se trata de uma coisa nova para ela:
- Nunca tinha feito uma peça em que eu interpretasse uma mulher mais velha e com cenas "românticas". Está sendo um desafio de trabalho de corpo e criação. Um desafio que vale a pena, porque a peça destaca a importância de haver mais união entre os casais, mais fidelidade.
De Volta Redonda para o Rio. Qual o motivo? Opção? Ou falta de espaços e incentivos na cidade? Segundo a atriz, ela queria expandir seus horizontes, enfrentar novos desafios.
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"Em Volta Redonda falta um pouco de incentivo cultural, sim, por isso muitos bons artistas acabam não tendo tantas oportunidades de conhecer a arte ou mostrar todo o seu potencial".
(Drielly Victória - atriz)
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Mas não pense que basta ir para a capital. As coisas não são tão simples assim, como alerta a atriz.
- A competição no Rio é imensa, o esforço também tem que ser em dobro. Mas tem mais oportunidades, é claro, por isso, se tiver uma chance de sair da sua cidade para o Rio ou qualquer outro lugar, não perca essa chance, porque o seu futuro pode estar lá - frisa a atriz, garantindo ser essa a profissão que quer seguir definitivamente.
- Não me vejo fazendo outra coisa, eu realmente me achei no teatro. Quem pensa da mesma forma, deve se esforçar, criar, estudar. Não tenha medo de se jogar de cara no que você realmente gosta e quer para a sua vida. Há muitos atores bons por aí, mas se você tiver força de vontade, também pode ser um deles, não desanime quando alguém duvidar do seu potencial ou disser que você não vai conseguir. Corra atrás do seu sonho.
Drielly correu (e está correndo, porque a arte é um eterno aprender todos os dias). Em setembro, participou do desfile de passarela e fotos, também realizado pela Oficina Teatral Rogéria Captine e entrou em cartaz com o espetáculo. No fim do ano, seguiu para a Bahia com a apresentação.
A jovem voltarredondense desde cedo quis ser atriz, porque sempre gostou de ter contato com o público e achou que a melhor forma de se comunicar era a atuação. Começou a fazer teatro com 6 anos, no colégio, e com 11 entrou para o curso no Gacemss (Grêmio Artístico e Cultural Edmundo de Macedo Soares e Silva). Fez três anos e meio de curso com o Lúcio Roriz, participou do espetáculo "A viagem da Intrometida", como protagonista. Participou também de alguns festivais e esquetes, como "Atendimento ao consumidor", "Quem é o doido aqui" e "Liberdade", entre outros.
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