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Dhiogo José Caetano

dhiogocaetano@hotmail.com

Opinando e Transformando

Marli Terezinha Andrucho Boldori é a 85ª entrevistada na série sobre cultura

Objetivo é formar um mosaico com o que cada um pensa desse universo multifacetado

Pelo Brasil  –  09/07/2020 10:58

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(Foto: Divulgação)

“A educação e a cultura tanto escravizam como libertam, mas tudo depende da situação na qual vivemos o momento e o entendemos”

 

Marli Terezinha Andrucho Boldori é a 85ª convidada na série de entrevistas “Opinando e Transformando”. Uma oportunidade para os internautas conhecerem um pouco mais sobre os profissionais que, de alguma forma, vivem para a arte/cultura.

> Nome: Marli Terezinha Andrucho Boldori
> Breve currículo: Nasceu em União da Vitória (PR). Graduada em Letras/Inglês, pós-graduada em Produção de Textos. Acadêmica da ALVI (Academia de Letras do Vale do Iguaçu) e da AVIPAF (Academia Virtual Internacional de Poesia, Arte e Filosofia). Participou de diversas antologias literárias. Lançou os livros: “Pensando a Vida” e “A Magia do Amor”. Escreve desde 2016 na coluna do “Jornal Caiçara”, de União da Vitória. Participa das exposições de arte e poesia organizadas pelo curador e especialista em arte digital Carlos Zemek. 

Confira a entrevista com Marli Terezinha Andrucho Boldori

> Em sua opinião, o que é cultura de paz?

Cultura de paz é deixar de lado todas as negações, reclamações e fazer acontecer. Interagir com o maior número de pessoas, independente de raça, credo, meio social, e trabalhar em equipe, conscientizando a todos sobre a necessidade de trabalharmos por movimentos pacíficos, exemplificando com fatos que são contrários à paz. Há muito a ser feito em relação a isso.
Porém, devemos estar comprometidos de corpo e alma para que a dignidade de cada pessoa seja vivenciada. 

> Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?

Podemos pensar que a paz é simplesmente a falta das guerras, das revoluções não pacíficas e outras, mas, se nós conscientemente não erguermos a mão para dar um basta, com certeza não estaremos dando continuidade à permanência e continuidade da paz. O nosso objetivo deve ser trabalhar para uma sociedade sustentável, marcada por uma cultura de paz, mensurada em valores, atitudes, comportamentos e vivências que reforçam a não violência e o respeito à liberdade e aos direitos fundamentais dos indivíduos.
A Educação ainda é um ponto chave para que haja consonância ao difundirmos a paz, também vai nos ensinar o respeito com tudo que nos rodeia, pois tudo faz parte de nós. Nosso planeta sofre as consequências de maus tratos, e, consequentemente, o resultado tem o efeito dominó, pois tudo cai e todos sofrem. Por isso, a Educação deve ser privilegiada em todas as áreas. Mesmo que seja em longo prazo, estaremos fazendo e deixando um mundo melhor a todos que vierem geração após geração. 

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"O espaço digital é o limite, pois ele trouxe um novo valor extremamente significativo para a humanidade".

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> Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?

Cultura da paz parece até um neologismo, sempre se falou em paz, mas não com tanta insistência, no sentido de fazer acontecer. É extremamente importante que crianças, jovens e adultos sejam recrutadas para esta “missão”, sejam burilados através de atividades que mostrem o verdadeiro sentido da cultura da paz. Tenho belos exemplos de trabalhos com crianças de famílias menos favorecidas que hoje começam a vislumbrar ao longe a diferença de viver esta paz. E digo “Paz” em todos os sentidos. Portanto, podemos fazer uma demonstração da realidade atual com o passado. Formar cidadãos críticos e educados. Fazê-los entender a atual realidade vivenciando a cada dia.

> A cultura e a educação libertam ou aprisionam os indivíduos?

Sabemos que a educação tende a nos libertar, pois nos torna críticos, nos mostra a realidade que deve ser apreendida, todavia se nos falta a educação e o conhecimento ficamos sem saber como agir, e, para os governantes, povo ignorante é melhor, pois não cobra nada, não conhece seus direitos nem deveres. Outro fato é que com o aumento da mídia encontramos tudo que precisamos, o conhecimento aumenta, porém na maioria das vezes nos escraviza diante da internet. Há muitas maneiras de ver e sentir esta questão. Pois tanto escraviza como liberta, mas tudo depende da situação na qual vivemos o momento e o entendemos.

> Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade.

Ele está presente nos aspectos da vida moderna, seja no campo social, profissional ou familiar, está cada vez mais difícil fugir dos reflexos culturais e comportamentais trazidos pela tecnologia.
Hoje temos a oportunidade de fazer tudo ou quase tudo que precisamos no dia a dia ou para facilitar nosso modo de viver, pois basta aprendermos a mexer com esta ferramenta da modernidade para que qualquer pesquisa nos leve à conclusão e solução do que precisamos. Podemos citar das mais simples atividades às mais complexas, fazer um bolo, confeccionar um vaso, plantar coisas, escrever, aprender a fazer o que procuramos, e tudo sozinho. O espaço digital é o limite, pois ele trouxe um novo valor extremamente significativo para a humanidade. 

> Qual mensagem você deixa para a humanidade?

Para que haja uma verdadeira cultura de paz necessitamos que as crianças, jovens e adultos compreendam e valorizem, respeitem os direitos humanos, somando-se a eles a tolerância e igualdade. 

> Clique e confira todas as entrevistas da série sobre Cultura "Opinando e Transformando"      

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Por Dhiogo José Caetano  –  dhiogocaetano@hotmail.com

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