(Fotos: Divulgação)
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A menina Nazareth é a guardiã de retalhos, fragmentos, detalhes, fatos
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Um olhar tem o poder de transformar.
Entre histórias e memórias, a realidade de um povo que cultiva a terra, valorizando as origens, dando voz à cultura, ao folclore, à natureza e às possibilidades do viver em coletividade.
Identidade construída com autenticidade, por mãos que colhem, benzem, plantam, acolhem, pintam, escrevem, semeiam. É gente simples, homens e mulheres que carregam no rosto a voz das lavouras, o silêncio dos brejos, o grito dos riachos, o canto da inhuma, os causos das matas e montanhas, a folia das estradas vazias, os ecos dos carros de boi, os bailes dos pardais em euforia.
O passado é presente e o presente é o pulso do futuro que inspira e vivencia os ideais de um mundo melhor.
A cada esquina um relato, vários narradores, uma única história. A Casa Museu conta e monumentaliza essas estórias e histórias. A menina Nazareth é a guardiã desses retalhos, fragmentos, detalhes, fatos.
Inúmeras falas, uma única narrativa, a história de Santo Antônio de Goiás. Quantos tentaram codificar os vários contos dessa narrativa histórica. Maria, Antônio, José, João... Sujeitos históricos que pegaram na roda de fia e na enxada para rotear o solo, tornando expectativas em realidade.
Vários irmãos morreram em prol da comunidade. Há, se essas árvores falassem, se esses córregos narrassem, se essas estradas cantassem, todos saberiam que, além das várias histórias, existe a história.