(Foto: Divulgação)
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O ódio ecoa, o preconceito ficou escancarado, o respeito se esvai e o desrespeito obscurece o cotidiano
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“A minha empresa não contrata bicha, preta e escandalosa”.
A sua fala deixa explícito que sou necessário nesta sociedade doente.
Até quando o preconceito ditará os modelos.
Sou feliz em ser sensível, honrado com a minha cor preta, grato por ter a palavra como aliada nos embates. Eu sou!
A revolução será feita com amor, humor, diálogo e consciência.
Encontrar o elo consciente entre o ser e o estar é o caminho da verticalização da luz interior.
Compreender as ilusões que aprisionam o ser na dor do ter é o caminho da pura paz.
O ódio ecoa, o preconceito ficou escancarado, o respeito se esvai e o desrespeito obscurece o cotidiano.
O prazer em ver o outro sofrer extravasa todos os limites, a difusão das ações belicosas vem tornando-se prática do agora.
Sedutora indiferença, carrasca do corpo, flagelo da alma, inebriante prazer, superficial, viciante, voraz e passageira.
Consome o corpo, perturba a mente, uma prática alienante, fugaz, viciante, voraz.
O ato de ser tem devorado a arte de estar.
Acreditar nas possibilidades de dias melhores é o que move o agora, inspirando o meu propósito de voar rumo ao infinito.
O contemplar do futuro tem nos cegado diante das impermanências do agora.
Hoje pensei em desistir de insistir, resistir, persistir, prosseguir...
A caminhada do artista é solitária.
Três dias de escuridão não vão apagar o meu brilho, o tsunami de egoísmo não matará a empatia que reside em mim, o apocalipse do preconceito não extirpará a minha existência, o medo não vai me calar, o amor que vivo viverá além do início, meio e fim.
Nunca venderei os meus sonhos, não creio no impossível.
Tenho dúvida, medo, dor, sou humano... E você me ajuda a seguir em frente.
O amor é a troca que cura, desperta, conecta, transforma, cria, recria e liberta as múltiplas possibilidades de estar e ser.
Eu amo a sua vida, obrigado por existir!
Tenho fé de que um dia viveremos em mundo sem discriminação, preconceito, egoísmo.
Estamos morrendo em prol do ilusório amanhã, esquecendo o fluxo de vida que podemos vivenciar no poder do agora.
Que a ética me inspire a contemplar o que estou, como estou e para que estou.