(Foto: Divulgação)
A peça “Sonhatório” (Prêmio APCA e Coca-Cola Femsa) tem no elenco Gabriel Sitchin, Rogério Uchoas e Thaís Rossi
Patrocinado pelo Atacadão e viabilizado pelo Ministério do Turismo, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, a Cia Truks (arte do teatro de animação) apresenta no projeto O Surpreendente Mundo dos Objetos o espetáculo “Sonhatório” (Prêmio APCA e Coca-Cola Femsa) em municípios dos estados do Rio de Janeiro e Paraná. A peça foi criada por Henrique Sitchin e Gabriel Sitchin, tem texto e direção de Henrique Sitchin e elenco formado por Gabriel Sitchin, Rogério Uchoas e Thaís Rossi.
As apresentações são gratuitas e abertas ao público. Dia 6 de abril, às 8h, 9h30, 13h30 e às 15h30, na Escola Municipal Professor Wladir de Souza Telles - Rua 35, s/nº, Jardim Vila Rica, em Volta Redonda.
Sobre o espetáculo
É hora do almoço no Sanatório Boa Cabeça. Sentam-se à mesa para a refeição três supostos loucos. Porém, não há nada para comer ou beber. Para passarem o tempo, os amigos resolvem brincar com os objetos que têm à sua volta. É então que partem para uma deliciosa viagem pela imaginação, que os levará para áridos desertos, para o fundo do mar e para longínquos planetas. Incríveis e criativos personagens feitos de guardanapos, bacias, copos, garrafas PET, sacolas plásticas, talheres e pratos os acompanharão por suas superaventuras. Após finalmente almoçarem, revela-se ao público a surpresa: eram eles de fato os loucos, ou são loucos aqueles incapazes de brincar? Nossos amigos oferecem ao público um dos melhores remédios para tudo: a possibilidade da construção de uma vida mais saudável, feita da sincera amizade, e de muito bom humor. Eles transformam o que seria um sanatório em um... “Sonhatório”!
Teatro de Objetos
Na peça, a Cia Truks utiliza a técnica conhecida por Teatro de Objetos, ou então, como gostam de chamar, à maneira Truks, de “Teatro Com Objetos”. Aqui, o uso cotidiano do objeto é mudado para construir criaturas, ou simbolizar personagens. Uma colher de pau se transforma em uma cozinheira, um algodão pode ser um pintinho, ou, então, uma simpática vaquinha é construída com canecas e um cantil.
- Em “Sonhatório” transformamos sacos de lixo em águas vivas, garrafas térmicas em pinguins, pequenas xícaras em espevitados patinhos, uma chaleira branca em um esplendoroso cisne, entre outras dezenas de criaturas - contam os criadores.
Henrique Sitchin explica que o procedimento tem clara e direta relação com o que o educador Jean Piaget definiu como “jogo simbólico”.
- É uma forma de comparação que as crianças encontram para entenderem o mundo ao seu redor, bem como fortalecerem a sua individualidade. A criança, pela pouca experiência de vida, não tem repertórios para fazer comparações e ou entendimentos racionais, elaborados, de certos assuntos. Então, para isso, elas usam do artifício do jogo simbólico: brincam de ser como o papai, para entenderem, na prática, que são necessárias regras de convívio; brincam de boneca para experimentarem ser como a mamãe; empenham uma espada para sentirem-se fortes como os príncipes e os heróis; conversam com bichinhos imaginários; são capazes de enxergar vida onde não há vida. Passam a conhecer a si mesmas e, a partir daí, terão subsídios também para começar o processo de identificação do outro, prática fundamental para o convívio em sociedade.
Quem é quem no espetáculo
. Criação: Henrique Sitchin e Gabriel Sitchin
. Texto e Direção: Henrique Sitchin
. Elenco: Gabriel Sitchin, Rogério Uchoas e Thaís Rossi
. Criação e Confecção de Bonecos e Figuras: Henrique Sitchin, Gabriel Sitchin, Rafael Senatore, Hugo Reis, Pietro Sitchin, Karina Prall e Camila Oliveira
. Trilha Sonora: Rafael Senatore
. Iluminação e Cenografia: Henrique Sitchin
. Produção: Adryela Rodrigues e Sendero Cultural
> Duração: 45 minutos. Classificação indicativa: Livre. Gratuito.