(Fotos: Divulgação)
Destaque: A volta triunfal de Claudia Abreu
como a esfuziante Chayene
Uma das mais bem-sucedidas novelas no horário das 19h da Globo teve seu fim merecido com direito a musicais, casamentos (lógico!), separações, reencontros, mocinhos felizes e vilões redimidos. A trama assinada pela dupla de autores titulares e estreantes Filipe Miguez e Izabel de Oliveira cravou 32 pontos de audiência no último capítulo, superando sua antecessora no horário. Motivos para o sucesso não faltaram: enredo moderno, cultura pop, forte apelo musical, interação com os meios digitais e a grande aceitação do público de todas as faixas etárias.
Com um texto leve e divertido “Cheias de charme” reforça o time de novos autores. Os novelistas souberam apostar na fábula de três empregadas domésticas rumo ao estrelato. Devo ressaltar ainda a afinação do elenco e direção, contribuindo para o sucesso da trama. Uma novela com novo frescor, muita alegria e descontração entre atores e envolvidos no projeto.
E muitos atores brilharam. Marcos Palmeira em seu melhor personagem até então, as empreguetes (Taís Araújo, Leandra Leal e Isabelle Drummond), Tato Gabus Mendes, Alexandra Richter, Titina Medeiros e Malu Galli: impecáveis. E, por último, a volta triunfal de Claudia Abreu como a esfuziante Chayene. Deixará saudades.
Aguardem. Segunda teremos guerra na telinha. Estou ansioso para ver “Guerra dos sexos”. Abraços.
Fique por dentro
Ao contrário do que se pensa, “Cheias de charme” não é a primeira novela a retratar o cotidiano de empregadas domésticas. Anos antes, foi ao ar “Sem lenço, sem documento” (1977), que narrava as desventuras de quatro serviçais em busca de um lugar ao sol na cidade grande. A trama foi escrita por Mário Prata e exibida no horário das 19h.